Após congelar preços em 2020, planos de saúde vão voltar a ficar mais caros
Ajustes ficaram suspensos no último ano por conta da pandemia, mas devem voltar ao patamar anterior
Além do reajuste esperado para 2021, aquele que deveria ter sido feito no ano passado também começa a ser cobrado. O economista Joelson Sampaio, da FGV, estima que, somados, esses aumentos devem alcançar cifra entre 20% e 25%.
No episódio de hoje:
– Seguindo a tendência de bolsas internacionais, o índice fechou em queda de 0,14% e o dólar em alta de 1,53%;
– Os números refletem um cenário de insegurança com o avanço da pandemia, que fez a Inglaterra decretar lockdown. O aumento de casos nos Estados Unidos também assusta;
– Os números divulgados nesta segunda-feira (4) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) trazem o balanço do ano de 2020 e do mês de dezembro. Em dezembro, houve recuo de 5,3%;
– O superávit do ano se deve, entre outros fatores, ao aumento da exportação para a Ásia e à queda das importações;
– A Secex também divulgou os números da exportação e importação por setores;
– A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Opep, estuda aumentar a produção de petróleo em 2021;
– A motivação é o otimismo com a retomada da economia e o avanço da vacinação;
– De acordo com a Opep, a intenção é aumentar gradualmente a produção de petróleo até retornar ao padrão de barris por dia observado antes da pandemia;
– Os boletos dos planos de saúde ficam mais caros a partir deste mês. Isso porque os planos começam a fazer os reajustes de preço deste ano e também os do ano passado, que estavam suspensos por causa da pandemia;
– Mas a notícia pode não ser tão boa para os funcionários dessas empresas. Um dos objetivos da fusão é enxugar a estrutura dos dois grupos para reduzir custos;
– Uma empresa de Call Center foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e terá que pagar uma multa de R$ 5 mil reais para um homem;
– O homem entrou na justiça depois que a empresa fez mais de oitenta ligações para seu telefone cobrando por uma dívida de outra pessoa;
– Os funcionários do Google surpreenderam o Vale do Silício e toda a indústria de tecnologia ao anunciar a criação de um sindicato nesta segunda-feira (4);
– Os sindicatos não são muito comuns no setor, que não enfrenta problemas clássicos tratados pelo movimento sindical como os salariais;
– As lideranças do sindicato do Google afirmam, no entanto, que existem outros problemas específicos da área que requerem a intermediação de um sindicato;
– Nos últimos anos, cresceram as denúncias de funcionários da empresa envolvendo assédio sexual, retaliações e questões éticas na tecnologia;
Na agenda desta terça-feira (5), acompanhamos como ficará o mercado depois do pregão em queda na segunda-feira. Lá fora, a China conhece às 22h45 do horário de Brasília os dados antecedentes sobre o ritmo da atividade econômica em dezembro.