Microcrédito e renda mínima: novos projetos de Guedes contra crise econômica
O crédito de R$ 15,9 bilhões para micro e pequenas empresas, anunciado há várias semanas pelo governo, deve finalmente ficar disponível
Guedes admitiu que o governo pretende criar um programa de renda mínima após a pandemia, o Renda Brasil. O movimento tem sido considerado um aceno ao congresso de que o governo está preocupado com brasileiros mais pobres.
No episódio de hoje:
– O crédito de R$ 15,9 bilhões para micro e pequenas empresas, anunciado há várias semanas pelo governo, deve finalmente ficar disponível;
– Pequenos empresários têm reclamado da demora, já que têm dificuldades de manter as portas abertas durante a pandemia;
– A reclamação ocorre porque o Pronambe foi aprovado no dia 7 de abril pelo Senado, há mais de dois meses;
– O crédito terá juro baixo, Selic + 1,25% ano, o que dá 4,25%;
– Isso ocorre porque o governo está bancando 85% do risco da operação;
– Podem solicitar a ajuda microempresas que faturam até R$ 360 mil ou pequenas empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões;
– Paulo Guedes admitiu que o governo pretende criar um programa de renda mínima após a pandemia;
– Batizado de Renda Brasil, o programa será, segundo Guedes, mais abrangente que o Bolsa Família;
– A ideia é atender os mais vulneráveis, inclusive os informais que são beneficiários do auxílio emergencial;
– O movimento tem sido considerado um aceno ao congresso de que o governo está preocupado com brasileiros mais pobres;
– Há duas realidades distintas no mundo econômico hoje. De um lado, a economia real têm sofrido bastante;
– O Banco Mundial divulgou projeções prevendo que, pela primeira em 60 anos, economias emergentes diminuirão de tamanho 2020;
– Enquanto as previsões de queda no PIB destes países é de 2,5%, no Brasil este número salta para 8%;
– Essa deve ser a maior queda desde 1900;
– Outra realidade, no entanto, é vista no mercado financeiro;
– Animado com perspectivas de reabertura da economia, faz com que as bolsas subam;
– S&P 500, nos Estados Unidos, já voltou ao patamar do início de 2020, anulando todas as perdas geradas;
– No Brasil, onde a curva de casos de coronavírus ainda cresce, a bolsa engatou sete sessões consecutivas de alta e se aproxima dos 100 mil pontos;
– O dólar também não para de cair e é negociado a R$ 4,85, menor valor em três meses;
– A livraria Cultura apresentou nova proposta de renegociação das dívidas;
– Segundo reportagem do Valor Econômico, a empresa quer abater até 80% das dívidas com fornecedores;
– A Apple pode fazer nos EUA, segundo a Bloomberg, o que já conhecemos no Brasil: parcelar a compra dos clientes em até 12 vezes sem juros;
– Só poderá ter acesso às condições quem usar o cartão de crédito da própria marca;
– A pandemia tem gerado um problema para quem divide contas de serviço de streaming, o bloqueio da transmissão;
– Reportagem do WSJ mostra que um terço dos assinantes compartilhava senhas com pessoas vivendo em outros lugares;
– AGENDA: IBGE divulga às 9h dados sobre a produção agrícola em maio;
– Às 11h, os EUA divulgam dados sobre o mercado de trabalho em abril.