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    Dólar sobe 15,9% em março, a R$ 5,19, e tem o pior trimestre em 18 anos

    Valor de fechamento é o segundo maior da história da moeda em relação ao real

    Moeda americana fechou segunda-feira (30) com a segunda maior cotação da história (14.nov.2014)
    Moeda americana fechou segunda-feira (30) com a segunda maior cotação da história (14.nov.2014) Foto: Gary Cameron/Reuters

    O dólar encerrou a sessão desta terça-feira (31) em leve alta ante o real, de 0,25%, cotado a R$ 5,194 na venda – o segundo maior valor já registrado na história. No acumulado do mês e também do primeiro trimestre, a moeda-americana teve um de seus piores desempenhos em ao menos uma década.

    Em março, o dólar avançou 15,92% frente ao real, maior valorização mensal desde setembro de 2011 (+18,15%). No trimestre, a alta acumulada é de 29,5%, mais forte apreciação para um trimestre desde os três meses findos em setembro de 2002, quando, no auge na corrida eleitoral que daria a Luiz Inácio Lula da Silva seu primeiro mandato presidencial, a moeda americana subiu 33,16%.

    Mesmo com os indícios de que a produção industrial chinesa tenha melhorado em março, e às voltas com pacotes agressivos de ajuda de diversos países e bancos centrais, o mercado ainda segue temeroso com os próximos passos da pandemia de coronavírus e seus impactos na economia e na vida das pessoas.  

    A atividade industrial da China expandiu inesperadamente em março após um colapso no mês anterior. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da China subiu para 52 em março, depois de registrar a mínima recorde de 35,7 em fevereiro, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Estatísticas do país. Pontuações acima de 50 indicam crescimento.

    “As medidas apresentadas continuam frágeis e altamente dependentes do progresso da pandemia do COVID-19”, disse o Scotiabank em nota. O número de casos de COVID-19 em todo o mundo já passou de 547 mil, com mais de 35 mil mortes.

    *Com Reuters

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