O que acontece com trabalhador que tiver contrato suspenso na quarentena

Com emprego, mas sem salário. Governo detalhou nesta quarta-feira (1), seu programa emergencial de manutenção de empregos. Empregados poderão ter seus contratos parcialmente ou completamente suspensos. Em troca, ganharão estabilidade provisória e a manutenção de benefícios como plano de saúde.

No episódio de hoje:

– Empresas poderão suspender totalmente contratos de trabalho por até dois meses;
– Empregados nessa situação devem pedir seguro desemprego, que tem teto de R$ 1.813;
– O patrão deve continuar pagando benefícios como plano de saúde;
– O empregado terá estabilidade de 60 dias, ou seja, não poderá ser demitido;
– No projeto há ainda outras modalidades, com redução de 25%, 50% e 70% da jornada e do salário;
– Estima-se que mais de 24 milhões de trabalhadores sejam incluídos nesse programa;
– Mesmo assim, 3,2 milhões devem perder seus empregos nos próximos dias;
– Jair Bolsonaro assinou ontem o auxílio emergencial às famílias, trabalhadores informais e microempreendedores;
– Serão R$ 600 durante três meses. Mulheres chefes de família ganham o dobro;
– R$ 98 bilhões serão destinados a este programa;
– Pagamentos só devem começar a partir do dia 10 de abril;
– Real é a moeda que mais se desvalorizou no mundo no primeiro trimestre de 2020;
– O dólar avançou 29% em relação ao dinheiro brasileiro. Rússia e México fecham o pódio;
-Mercado financeiro começou esta quinta-feira (2) com esperança que Rússia e Arábia Saudita, dois dos principais produtores de petróleo do mundo, possam chegar a um acordo;
– Líderes conversam para evitar o colapso do mercado;
– Prazo de declaração do Imposto de Renda foi ampliado em 60 dias, até 30 de junho, por conta do coronavírus;
– Correção: Foi dito no podcast de ontem que a queda de 37% da B3 no primeiro trimestre de 2020 era o pior resultado desde 1968. O ano correto é 1986;
– AGENDA: Às 9h30, os EUA anunciam dados sobre o seguro-desemprego. Na última semana, 3,3 milhões de pedidos foram realizados.