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    Por pandemia, Booking.com prevê cortar 25% dos postos de trabalho da empresa

    Segundo comunicado emitido pela companhia, o planejamento de demissões deve começar em setembro

    Do CNN Business, em São Paulo

    O site de hospedagem Booking.com é mais uma das empresas do setor de turismo impactada pela crise do novo coronavírus. Com a queda drástica de demanda provocada pelo isolamento social e fechamento de fronteiras, a companhia planeja cortar 25% da sua força de trabalho. Atualmente, a empresa detém cerca de 17 mil funcionários no mundo. 

    Segundo comunicado emitido pela companhia, o planejamento de demissões deve começar em setembro, depois que a empresa terminar a consulta com conselhos de trabalhadores, representantes de funcionários e outras organizações. 

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    “A crise do novo coronavírus devastou o segmento de turismo e continuamos a sentir os impactos, já que o volume de viagens permanece significativamente reduzido”, disse o porta-voz da empresa em comunicado. 

    Além do Booking.com, o conglomerado é dono de outros aplicativos de viagens, como o Kayak, Priceline e OpenTable. Agora, com a drástica queda no setor de turismo, a empresa não viu alternativa, a não ser reduzir o quadro de funcionários. Anteriormente, TripAdvisor e Airbnb seguiram o mesmo caminho, e cortaram cerca de 25% das suas equipes. 

    De acordo com um relatório divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, os impactos da pandemia no turismo global podem ultrapassar US$ 1,2 trilhão de perdas. Ainda, segundo a agência, ilhas e países emergentes serão os mais afetados. No caso da Tailândia, por exemplo, pode impactar em até 9% do PIB do país. 

    Demissões no setor

    Fortemente afetada pela pandemia, o Airbnb afirmou enfretar o maior desafio de sua existência. Em entrevista à rede norte-americana CNBC, Brian Chesky, diretor e fundador da companhia, declarou que “demorou 12 anos para construir o negódio do Airbnb e perdemos quase tudo em questão de quatro a seis semanas.”

    Em maio, a empresa anunciou o corte de 25% do quadro de funcionários, algo como 1,9 mil colaboradores. Para 2020, a empresa projeta levantar menos da metade das receitas de 2019, conforme mensagem enviada aos funcionários na ocasião do anúncio dos cortes. Sobre os meses de turbulência, Chesky diz que espera que tenham sido didáticos. “Espero que esses últimos quatro meses tenham sido uma lição”, afirma.

    (Com informações de Jordan Valinsky, do CNN Business internacional)

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