Governo e Congresso voltam à briga e veto de Guedes pode cair
Ao todo, 17 setores são beneficiados pela medida que termina no fim de 2020 e, se o veto for derrubado, até o fim de 2021
Há algumas semanas, o presidente vetou, após conselho de Guedes, um trecho de uma medida provisória que prorrogava benefícios tributários para empresas até o fim de 2021. O veto de Bolsonaro era especificamente sobre a retirada de impostos sobre a folha de pagamento de salário das empresas. Semanas se passaram e agora o Congresso Nacional – contrariando o desejo do governo – negocia a derrubada desse veto para que o benefício das empresas seja prorrogado por mais um ano.
No episódio de hoje:
– O presidente Jair Bolsonaro pediu patriotismo das grandes redes de supermercado, que estariam ajustando preços durante a pandemia;
– Ele disse que já conversou intermediários e vai conversar em breve com os supermercadistas, especialmente sobre os produtos da cesta básica;
– Explicou: “estou pedindo um sacrifício, patriotismo para os grandes donos de supermercados para manter na menor margem de lucro”;
– Há algumas semanas, o presidente vetou um trecho de uma medida provisória que prorrogava benefícios tributários para empresas até o fim de 2021;
– O veto de Bolsonaro era especificamente sobre a retirada de impostos sobre a folha de pagamento de salário das empresas;
– Semanas se passaram e agora o Congresso Nacional – contrariando o desejo do governo – negocia a derrubada desse veto para que o benefício das empresas seja prorrogado por mais um ano;
– Ontem, o próprio líder do governo Bolsonaro no congresso, senador Eduardo Gomes, reconheceu que essa derrubada do veto pode acontecer de maneira negociada;
– Ao todo, 17 setores são beneficiados pela medida que termina no fim de 2020 e, se o veto for derrubado, até o fim de 2021;
– Defensores da derrubada do veto dizem que barrar esse benefício prejudicaria o mercado de trabalho neste momento;
– Para o governo, a derrubada do veto significaria despesa extra em 2021, já que a arrecadação não subiria tanto como imaginado se a carga tributária voltasse ao normal;
– Claro, Tim Brasil e Vivo deram um passo imporantístissmo para tentar ficar com a operação celular da Oi;
– Na noite de segunda-feira, a Oi concordou em avançar com a negociação com as três concorrentes que ofereceram R$ 16,5 bilhões para ficar com a Oi Celular;
– Com isso, o consórcio formado pelas três terá posição especial no leilão da operação;
– Se houver uma proposta maior que a do consórcio, as empresas terão direito de cobrir a oferta;
– Com essa decisão anunciada na noite do feriado, a Oi dá um passo importante no processo de venda da operadora de celular;
– Em recuperação judicial, essa venda tem de acontecer necessariamente em um leilão;
– Ab Inbev, controladora da Ambev, teria iniciado o processo para escolher o substituto do brasileiro Carlos Brito, que é o CEO da empresa e liderou a formação da maior cervejaria do mundo após a união de várias companhias;
– A informação foi publicada pelo jornal Financial Times que diz que Brito poderia deixar o cargo em algum momento do próximo ano;
– Por isso, executivos já estariam sendo sondados pela companhia;
– Nesse processo, não estariam sendo cogitados apenas nomes de dentro da empresa, mas uma consultoria teria sido contratada para sondar possíveis candidatos de fora do grupo cervejeiro;
– Qualquer nome cogitado teria de passar pelo crivo dos dois principais grupos de acionistas O grupo sul-coreano Samsung anunciou que fechou um contrato de US$ 6,6 bilhões com a operadora norte-americana – Verizon para construir a rede 5G da empresa nos EUA;
– Esse é o primeiro grande negócio entre operadoras norte-americanas e fornecedoras do 5G após a decisão da casa branca de barrar a tecnologia chinesa da Huawei.
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