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    Fundação Estudar tem vagas para bolsas de graduação e pós no país ou no exterior

    Concorrência do programa, que historicamente recebe cerca de 80 mil candidatos por edição, reduziu quase pela metade em meio à pandemia

    Manuela Tecchio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Estão abertas as inscrições para o programa Líderes, da Fundação Estudar. Até 5 de abril, estudantes brasileiros que tenham entre 16 e 34 anos podem solicitar uma bolsa de estudos para as melhores graduações, MBAs e cursos de pós no país ou no exterior. 

    Para se inscrever, é necessário pagar uma taxa de R$ 75, para programas de intercâmbio na graduação, e R$ 150, para programas de pós-graduação. Estudantes sem boas condições financeiras são isentos.

    O processo seletivo tem seis etapas, desde a inscrição, passando por testes de perfil e lógica, uma apresentação por vídeo, entrevistas e painéis com líderes da fundação. A inscrição pode ser realizada pela página oficial do programa

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    Desde 1991, a fundação já bancou os estudos de 725 jovens promissores e com perfil de liderança. “A ideia sempre foi formar profissionais de ponta, nas melhores universidades do mundo, mas que voltassem para o Brasil e ajudassem a transformar o país na sua área de atuação”, diz Patrícia Aguiar, gerente da rede de líderes da Fundação Estudar.

    Entre os nomes que a fundação já ajudou a formar estão o do deputado federal Felipe Rigoni, primeiro cego a ocupar uma cadeira no Congresso, o executivo do Facebook Hugo Barra, a premiada advogada Ana Paula Martinez, e a dupla Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, fundadores da unicórnio BREX (companhia de cartões de crédito avaliada em US$ 2,6 bilhões).

    Perfil dos bolsistas mudou

    Desde o início do programa, o perfil dos bolsistas mudou bastante.

    “No começo, o projeto era bem focado em negócios, então muitos solicitavam MBA, cursos voltados para administração. Hoje, esse leque ampliou bastante e já inclui áreas da saúde, administração pública e, especialmente, tecnologia”, conta Aguiar.

    Pandemia reduziu concorrência

    Em 2020, diante do impacto da pandemia, o programa foi menos concorrido: houve cerca de 42 mil inscrições —número bem abaixo da média histórica de 80 mil candidatos por edição, mas, ainda assim, expressivo.

    “Nesse período, nossa atuação talvez seja mais importante ainda do ponto de vista financeiro. Muitos bolsistas pediram revisão dos recursos, por exemplo. Outra questão, nesse sentido, é poder formar jovens que vão ajudar a gente a pensar no ‘novo normal’”, diz a gerente.

    De acordo com ela, alguns dos atuais bolsistas estiveram envolvidos em pesquisas para uma vacina contra a Covid-19 ou ajudaram indiretamente com soluções para a pandemia no mundo.

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