Bilionário, possível novo dono do Twitter e entusiasta de criptos: conheça Elon Musk
Confira a fortuna do CEO da Tesla, se ele é casado, quantos filhos tem e se frequentou a faculdade
Atualmente, é difícil não se deparar com o nome de Elon Musk.
O bilionário ganhou a atenção do público após suas recentes movimentações para comprar o Twitter, mas seus projetos, polêmicas e tuítes sempre atraem a atenção de investidores e curiosos.
Para conhecer mais sobre Musk, confira as respostas para as principais perguntas feitas sobre o bilionário no Google e em redes sociais.
Qual é a fortuna de Elon Musk?
Em 2022, Musk desbancou o bilionário Jeff Bezos – CEO da Amazon e da Blue Origin – e dominou o ranking de pessoas mais ricas do mundo, segundo a Forbes.
O bilionário elevou sua fortuna para US$ 68 bilhões em 2021, o equivalente a US$ 2.154,78 por segundo, ou US$ 129.287,39 por minuto.
Fazendo a conversão para o real, isso seria aproximadamente R$ 10 mil por segundo, e R$ 602 mil por minuto.
A fortuna estimada pela revista é de US$ 219 bilhões, ou cerca de R$ 1,066 trilhão.
Quais os negócios de Elon Musk?
Elon Musk é cofundador e CEO da Tesla, fabricante de carros elétricos, e CEO da fabricante de foguetes SpaceX.
Qual a nacionalidade de Elon Musk?
Elon Musk é sul-africano, nascido em Pretoria.
Quantos anos tem Elon Musk?
Musk completa 51 anos em 2022. Ele nasceu em 28 de junho de 1971.
Musk é casado?
Musk não é mais casado.
No ano passado, após três anos casados, ele e a cantora Grimes se separaram.
O casal teve o bebê X Æ A-Xii em 2021, que posteriormente teve seu nome alterado devido à reação negativa na internet. O segundo filho, nascido em dezembro do mesmo ano, se chama Exa Dark Sideræl.
Quantos filhos Musk tem?
Musk tem oito filhos.
Em que Elon Musk é formado?
O bilionário fez, ao longo de sua vida, duas graduações: uma de Economia e outra de Física.
O que é a síndrome de Asperger, que Musk tem?
Musk revelou, durante um monólogo no programa “Saturday Night Live”, que possui a Síndrome de Asperger, condição psicológica que pertence ao espectro autista.
Ela pode ser caracterizada por dificuldades na interação social e na comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses mais restritos. Entenda mais clicando aqui.
Quais são as principais polêmicas envolvendo Musk?
Uma das maiores polêmicas do bilionário aconteceu em setembro de 2018, quando ele participou da gravação de um podcast e fumou um cigarro de maconha, o que fez com que as ações da Tesla caíssem 8%.
Em 2020, Musk adotou uma atitude negacionista em relação à Covid-19. No início da pandemia, o bilionário tuitou que “o pânico seria mais prejudicial do que o vírus”.
Em outra situação polêmica (que já dura cerca de cinco anos), Musk arrumou uma briga com Mark Zuckerberg, do Facebook.
Em 2016, a SpaceX estava testando o foguete Falcon 9, que explodiu, danificando o satélite AMOS-6 da rede social, que fazia parte de um projeto de Zuckerberg para levar internet para países em desenvolvimento.
Pulando para 2020, Musk tuitou um pedido para seus seguidores: “Deletem o Facebook. É muito ruim”.
Quando a nova política de privacidade do WhatsApp foi anunciada, Musk atacou a empresa novamente, pedindo para que as pessoas usassem o Signal, app de mensagens criptografadas.
Ainda em 2020, Musk tuitou que achava que “o preço das ações da Tesla estavam muito altos”, o que fez com que a empresa perdesse US$ 14 bilhões em valor de mercado.
Confira algumas vezes que Musk tuitou sobre criptomoedas, afetando seu preço
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2 de abril de 2019 foi primeira vez que Elon Musk fala sobre a Dogecoin em seu twitter: "Acho que a Doge é minha criptomoeda favorita. Ela é bem legal" • Reprodução/Twitter @elonmusk
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Em 17 de julho de 2020, Musk publicou um meme que inferia que a criptomoeda se tornaria um padrão no sistema financeiro global, com a legenda: "É inevitável" • Reprodução/Twitter @elonmusk
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Em 20 de dezembro de 2020, o bilionário escreveu "uma palavra: Doge". Como consequência, o ativo valorizou quase 20%, e foi parar nos trending topics do Twitter. O CEO da Tesla foi além, adicionando "Ex-CEO da Dogecoin" à sua bio • Reprodução/Twitter @elonmusk
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A mudança na descrição do perfil do Twitter de Elon Musk para “#bitcoin” em 29 de janeiro de 2021, seguido do tuíte que dizia "Em retrospecto, era inevitável", fez com que o preço do bitcoin saltasse 6,31% em trinta minutos. 7h após a alteração, o preço subiu quase 20% • Reprodução/Twitter @elonmusk
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Em 4 de fevereiro de 2021, a Dogecoin volta a subir mais de 60% após o CEO tuitar: "A Doge é a criptomoeda do povo" • Reprodução/Twitter @elonmusk
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Após o anúncio que a Tesla passaria a aceitar bitcoin como pagamento para seus veículos elétricos, em 24 de março de 2021, o preço do ativo, que estava caindo, ultrapassou os US$ 56 mil no exterior, valorizando 11% de um dia para o outro. A decisão foi tomada 1 mês depois de a montadora anunciar que havia comprado US$ 1,5 bilhão em bitcoin • Reprodução/Twitter @elonmusk
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Em 11 de maio de 2021, o preço da Doge saltou de US$ 0,46 para US$ 0,54 após Musk questionar se a Tesla deveria começar a aceitar a criptomoeda como forma de pagamento. Quase 80% dos votos era positivo • Reprodução/Twitter @elonmusk
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Por fim, uma das mais conhecidas movimentações geradas pelo bilionário ocorreu em 12 de maio desse ano. Musk dizia que iria suspender as vendas de carros da Tesla utilizando bitcoin, por conta dos impactos ambientais gerados pela mineração de moedas digitais. 24h após o anúncio, a criptomoeda derreteu 13%, e caiu 35% no acumulado do mês • Reprodução/Twitter @elonmusk
Em maio de 2022, Musk foi ao Twitter para denunciar como “totalmente falsas” as alegações de uma reportagem de que ele assediou sexualmente uma comissária de bordo em um jato particular em 2016.
No mesmo mês, o empresário participou de um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL), no interior de São Paulo, para discutir projetos de conectividade para a Amazônia.
Além das citadas, as principais polêmicas envolvendo o bilionário atualmente se referem ao Twitter.
Como foi a compra de Elon Musk e Twitter?
A história de Elon Musk com o Twitter começa em 31 de janeiro de 2022. O bilionário começou a comprar ações da empresa e, em março, já havia acumulado uma participação de mais de 5%.
Nesse ponto, ele precisaria divulgar à SEC e, consequentemente, ao público, sua participação. Contudo, ele perdeu o prazo de dez dias, fazendo a divulgação posteriormente.
Em março, Musk começa a tecer uma série de críticas ao Twitter em sua conta no próprio aplicativo. Falando sobre liberdade de expressão, defeitos com o algoritmo da rede, até ameaçando criar uma plataforma com proposta semelhante.
No começo de abril de 2022, Musk se tornou o maior acionista individual do Twitter, com 9,2% das ações da companhia. A notícia fez com que essas saltassem 23%.
Na semana seguinte, o Twitter informou que nomearia Musk para o conselho de administração. Ele acabou rejeitando a oferta cinco dias depois.
Após altos e baixos, no final do mês, a empresa e o bilionário anunciaram um acordo para que Musk adquirisse a empresa. A transação, avaliada em US$ 44 bilhões, deveria ser finalizada até o final de 2022, segundo o próprio Twitter.
Para levantar capital, Musk começou a vender suas ações da Tesla – cerca de US$ 4,5 bilhões — elevando o total que ele vendeu no processo de compra do Twitter para mais de US$ 8,5 bilhões.
Ainda buscando levantar capital, o bilionário foi atrás de compromissos de financiamento. Conforme registros da empresa, Larry Ellisson – fundador da Oracle Corp. – Sequoia Capital, VR Capital, a corretora cripto Binance, o príncipe Alwaleed bin Talal, da Arábia Saudita, e mais uma dúzia de outros estão entre os apoiadores.
Por que a compra do Twitter foi suspensa?
No dia 13 de maio, Musk anunciou que o acordo com o Twitter estava temporariamente suspenso. Em sua página, Musk afirmou que “existem detalhes pendentes que confirmem o cálculo de que as contas falsas de fato representam menos de 5% dos usuários”.
Twitter deal temporarily on hold pending details supporting calculation that spam/fake accounts do indeed represent less than 5% of usershttps://t.co/Y2t0QMuuyn
— Elon Musk (@elonmusk) May 13, 2022
Algumas horas depois, contudo, ele respondeu ao tuíte dizendo que ainda estava “comprometido com a aquisição”.
Isso levou o presidente da companhia, Parag Agrawal, a explicar em sua própria página que medir contas de spam era complicado, porque alguns são realmente humanos reais, mesmo que pareçam spam, e vice-versa.
O Twitter também permite bots no serviço, portanto, simplesmente configurar uma conta automatizada não é contra as regras.
Em resposta, Musk sugeriu ligar para os usuários para verificar suas conta.
No dia 16 de maio, ele disse que não iria seguir com a aquisição sem que fosse comprovado que as contas de spam correspondessem a menos de 5% dos usuários. Ainda afirmou que suspeita que pelo menos 20% dos usuários sejam contas falsas, de spam e controladas por “bots”.
Especulações sugerem que o CEO da Tesla esteja fazendo isso para tentar baixar o preço da aquisição. Ainda sim, o Twitter diz estar comprometido em concluir acordo com Musk “com o preço e termos acertados” o mais rápido possível.
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Relembre como foi a negociação entre Elon Musk e Twitter • Brett Jordan/Unsplash
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Em 4 de abril, um documento regulatório foi divulgado mostrando que o dono da Tesla, Elon Musk, havia adquirido em 14 de março uma participação acionária de 9,2% do Twitter • SOPA Images/LightRocket via Gett
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No dia seguinte, Parag Agrawal, CEO do Twitter, anunciou que Musk se juntaria ao conselho de administração da rede social • Divulgação/Twitter
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Em 11 de abril, Musk decidiu não integrar o conselho administrativo da empresa • 13/06/2019REUTERS/Mike Blake
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Em vez disso, Musk decidiu fazer uma oferta para comprar Twitter em 14 de abril. Segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), o bilionário queria comprar todas as cotas que não possuía a US$ 54,20 por ação —o que levaria a empresa a valer US$ 43,4 bilhões • Dado Ruvic/Reuters
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No dia seguinte, o Twitter adotou o chamado "poison pill" (ou pílulas venenosas), um mecanismo para que os sócios que tenham receio de perder o controle de uma companhia dificultem ou, até mesmo, impeçam uma possível aquisição de ações • Reuters
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Em 21 de abril, o bilionário revelou como iria financiar a compra do Twitter: ele investiria US$ 33,5 bilhões, que incluiriam US$ 21 bilhões em ações e US$ 12,5 bilhões em empréstimos. Bancos concordaram em fornecer outros US$ 13 bilhões em dívidas garantidas • Reuters
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Em 24 de abril, o conselho de administração do Twitter se reuniu para discutir a proposta de aquisição de Musk • 27/9/2013 REUTERS/Kacper Pempel/Illustration
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Em 25 de abril, Musk e Twitter chegam a um acordo: o bilionário comprou a rede social por US$ 44 bilhões • REUTERS/Stephen Lam
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*Sob supervisão de Thâmara Kaoru