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    Em meio à turbulência, Guedes se reúne com Bolsonaro e equipe econômica

    Saída do ministro chegou a ser especulada após as quedas de Moro e Mandetta

    Diante de grandes desafios em meio à crise do novo coronavírus (COVID-19), o ministro da Economia Paulo Guedes se com o presidente Jair Bolsonaro na manhã desta segunda-feira (27). O encontro com o chefe do Executivo, que estava agendado para 14h, foi antecipado.

    Na última sexta, o mercado especulou a saída de Guedes, supostamente isolado e enfraquecido no governo após a adoção de medidas como o Plano Pró-Brasil.

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    A agenda de Guedes também prevê, para às 9h30, uma conferência com 26 autoridades econômicas, incluindo, entre outros secretários, o responsável pelo Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e o Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.

    Também estarão presentes o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, José Levi, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. 

    Na sexta-feira, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou o dia em queda de 5,45%. Além dos impactos da saída do ministro de Justiça, Sergio Moro, do governo, o mercado demonstrou insegurança quanto ao futuro de Guedes e a condução da equipe econômica diante da crise. 

    Empresários questionam se será possível implementar a agenda de reformas pretendida pelo ministro em meio aos gastos com a pandemia. Causou estranhamento, entre investidores, uma coletiva feita na véspera para anunciar um novo plano econômico apenas com membros da Casa Civil, sem a participação de Guedes.

    Tambám na sexta, o ministro da Economia cancelou a participação em uma videoconferência organizada pelo Itaú Personnalité. O cancelamento ocorreu em cima da hora, quando quase 4.000 pessoas já aguardavam o início do evento no canal do banco no YouTube.

    Apesar da tensão em torno do ministério, interlocutores do ministro afirmaram que ele teve reuniões normais de trabalho na sexta-feira e cancelou as videconferências previstas com investidores para não ficar exposto em meio à saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça.

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