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    Anvisa e fabricante do remdesivir fazem primeira reunião nesta quarta-feira

    O medicamento foi liberado para uso emergencial por pacientes com COVID-19 pelo governo americano

    Renata Agostinida CNN

    Técnicos da Anvisa e representantes da Gilead no Brasil, empresa que fabrica o remdesivir, realizam nesta quarta-feira (6) uma primeira reunião.

    O medicamento foi liberado para uso emergencial por pacientes com COVID-19 pela FDA, agência americana.

    A diretoria da Anvisa deve ter um encontro com integrantes da companhia na próxima semana. Por ora, a Gilead ainda não pediu registro do medicamento no Brasil.

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    A reunião desta quarta está sendo tratada internamente como preliminar. A ideia é abordar os estudos já feitos sobre a eficácia do remdesivir e entender se há interesse da empresa em vender o medicamento no Brasil. 

    Apesar de ainda não haver pedido da empresa de registro para uso no Brasil, a Anvisa diz que, caso o benefício do remdesivir seja comprovado, já possui instrumentos para garantir aprovação rápida do remédio, como a anuência de uso em programa assistencial e ainda a priorização de registro.

    Técnicos da agência ainda adotam postura cautelosa em relação ao uso do medicamento e querem entender o planejamento da empresa em relação ao mercado brasileiro. 

    A Anvisa já se antecipa, porém, a eventual pressão para liberação do produto no país após o aval da FDA. A Câmara dos Deputados aprovou em abril um projeto de lei que cria um curso especial para aprovação de medicamentos destinados ao tratamento do Covid-19. 

    Segundo o texto, caso o tratamento seja aprovado por determinadas agências estrangeiras, como FDA, a Anvisa terá três dias para liberar o uso. O Senado prevê apreciar o projeto ainda nesta quarta-feira.

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