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    CNN Sinais Vitais irá mostrar como detectar um AVC e os tratamentos indicados

    Programa desta semana explica as diferenças entre acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico e os tratamentos disponíveis na rede privada e no SUS

    Da CNN, em São Paulo

    No episódio desta quarta-feira (26), o CNN Sinais Vitais, apresentado pelo cardiologista Roberto Kalil, vai tratar sobre o Acidente Vascular Cerebral (AVC).

    O programa irá explicar quais são as complicações da doença, a importância do atendimento rápido e também a conquista de pesquisadores brasileiros que conseguiram levar para o Sistema Único de Saúde (SUS) um dos tratamentos mais eficazes para amenizar os danos da doença: a trombectomia (procedimento de desobstrução do vaso sanguíneo por cateterismo).

    O CNN Sinais Vitais vai ao ar às quartas-feiras, às 22h30, logo após o Jornal da CNN, na faixa nobre da CNN Brasil.

    Roberto Kalil e o neurologista Eduardo Mutarelli definem O que é um AVC e suas formas mais comuns: AVC isquêmico e AVC hemorrágico. Segundo Mutarelli, o acidente vascular cerebral é considerado ‘um acidente’ por ocorrer de forma repentina.

    “No AVC isquêmico há uma falta de circulação no cérebro, e no AVC hemorrágico um vaso se rompe e causa um sangramento intracraniano. Ocorre um entupimento ou rompimento de uma artéria no cérebro”, explica o neurologista.

    A doença é a segunda causa de morte no Brasil e no mundo, perdendo apenas para doenças cardiovasculares, segundo os médicos.

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    Foto: Paciente que teve um acidente vascular cerebral é atendido em hospital. Crédito: Reprodução/Sinais Vitais/CNN

    Como detectar um AVC?

    O cérebro humano tem, em média, 8,6 bilhões de neurônios. A cada minuto sem fluxo sanguíneo no cérebro, o paciente pode perder 2 milhões destes neurônios. Esta perda causa danos que podem ser irreversíveis. Por isso, é fundamental ser socorrido rapidamente a partir dos primeiros sintomas de um acidente vascular cerebral, explica o neurologista.

    “Se você teve paralisia, perda de sensibilidade, de visão, falta de coordenação e dificuldade para falar, não perca tempo, vá para o hospital”, aconselha Mutarelli.

    Mas é na percepção dos sintomas que mora o problema muitas vezes. Alguns sintomas de AVC se assemelham com dores musculares ou formigamento em partes do corpo, que podem ser causadas por estar muito tempo em uma mesma posição, diz Kalil.

    Sendo assim, os médicos explicam a necessidade de saber diferenciar os sintomas de um possível AVC de problemas circulatórios ou posturais. “No caso de formigamento, que acontece porque você se deitou em cima do braço ou ficou muitas horas sentado, é só sair daquela posição que a sensação desaparece. Já um episódio isquêmico dura de 15 a 20 minutos, é totalmente diferente”, afirma Mutarelli.

    No hospital, o mais indicado é fazer um exame de imagem, de preferência uma tomografia, que comprove se houve uma isquemia ou uma hemorragia no cérebro para tentar desobstruir a artéria, explica o neurologista.

    Mutarelli lembra de uma expressão usada nos Estados Unidos que remete à situação e à importância do atendimento de emergência em casos de AVC: “Time is Brain” (tempo é cérebro, em tradução livre).

    “O americano tem essa expressão porque durante uma isquemia, se aquele pedaço de tecido não receber sangue por um período de quatro a dez minutos, o cérebro morre por falta de oxigênio. Quanto mais cedo você vier [para o hospital], melhor”.

    Tratamentos disponíveis

    Para evitar os danos cerebrais, são usados dois tratamentos no Brasil: a trombólise, tratamento com medicação, usado desde 1995, mas incorporado oficialmente em 2012 pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O outro método é a trombectomia, procedimento realizado no cérebro do paciente, aprovado em fevereiro de 2021 pelo Ministério da Saúde, mas que ainda é usado em poucos hospitais.

    O episódio do Sinais Vitais “AVC: Cada minuto conta” vai mostrar também como a tecnologia ajuda os médicos no atendimento a pacientes com AVC em Porto Alegre (RS) e como uma rede de habilitação trata de pacientes com sequelas em São Paulo.

     

     

     

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