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    Bolsonaro lamenta quase 100 mil mortes por Covid-19, mas defende ‘tocar a vida’

    Presidente voltou a criticar ex-ministros, governadores e prefeitos que se opuseram ao uso da hidroxicloroquina

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou nesta quinta-feira (6) a possibilidade de o Brasil superar a marca de 100 mil mortes pela Covid-19. Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro disse lamentar as mortes, mas afirmou que é o momento de “tocar a vida”.

    Segundo os números mais recentes do Ministério da Saúde, o Brasil confirmou até o momento 98.493 mortes pela doença. Os casos confirmados são 2.912.212.

    “A gente lamenta todas as mortes. Está chegando ao número 100 mil, talvez hoje… [participando da live, o ministro da Saúde interino Eduardo Pazuello diz que será nesta semana]. Vamos tocar a vida. Vamos tocar a vida e buscar uma forma de se safar desse problema”, disse.

    Bolsonaro voltou a criticar os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich e parte dos prefeitos e governadores contrários à aplicação da hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19.

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    O presidente mais uma vez reconheceu que o medicamento não tem comprovação científica, mas argumentou que deve haver a possibilidade de que médicos o receitem. “Foi uma sugestão minha. Liberar para o médico decidir”, disse.

    Jair Bolsonaro citou os números sobre a alta do desemprego e afirmou que “esse efeito colateral [o impacto sobre a economia] é mais grave que o efeito do vírus”.

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