A questão moral na desigualdade da corrida pelas vacinas pelo mundo
Enquanto alguns países asiáticos e africanos demorarão até três anos para começar a vacinação em massa, muitos países europeus podem atingir o feito ainda em 2021. Isso é o que aponta um estudo da The Economist Intelligence Unit.
De modo geral, a conclusão reforça os alertas recentes da Organização Mundial da Saúde: uma distribuição desigual de vacinas está em curso, e os países mais pobres serão também os mais afetados. Nesse contexto, a ameaça da União Europeia de barrar a exportação das vacinas da AstraZeneca está sendo lida como “egoísta” pela OMS. Por outro lado, o bloco afirma que apenas reage aos atrasos na entrega e que as doses já foram pagas.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone fala sobre uma suposta nacionalização das vacinas e como a distribuição desigual dos imunizantes deve afetar, de uma forma ou outra, o mundo todo. Para isso, ela recebe na primeira parte do episódio a diretora-executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia. Também participa da conversa Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
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(Publicado por Daniel Fernandes )