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    Inflação em desaceleração mostra que BC foi bem-sucedido, diz Mailson da Nóbrega

    Ex-ministro da Fazenda comentou decisão do Banco Central de cortar a taxa Selic para 12,75% em entrevista à CNN

    Juliana EliasRafael Saldanhada CNN , em São Paulo

    O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, “não há dúvida” de que a Selic, taxa básica de juros, seguirá caindo, e a comunicação do Banco Central (BC) depois que cortou a taxa em 0,5 ponto percentual, na última quarta-feira (20), reforça essa trajetória.

    “Ninguém duvida disso [que os juros continuarão caindo]”, disse ele e entrevista à CNN neste domingo (24). “Há clara indicação de que a inflação está cedendo, o que mostra que a política monetária do Banco Central foi bem-sucedida, com esse objetivo.”

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC fez, na quarta-feira, o segundo corte de 0,5 ponto seguido da Selic, que está agora em 12,75%, e já sinalizou que seguirá mantendo esse mesmo ritmo nas próximas reuniões.

    Os cortes vêm depois de mais de um em que a Selic foi mantida acima dos 13%, após os vários choques de preços da pandemia, mesmo sob pressão e diversas críticas do governo e de alas de economistas e empresários de que os juros estavam altos demais e precisavam ser cortados logo.

    “A não ser que surjam situações que levem o Banco Central a aumentar em vez de diminuir a Selic, acho que essa relação está pacificada até pelo menos o fim do mandato de Roberto Campos [presidente do BC, que fica até o fim 2024]”, disse Nóbrega, referindo aos ataques feitos a ele pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva na primeira metade do ano.

    A previsão de Maílson é que a Selic chegue aos 11,75% no fim deste ano e termine o ciclo de cortes em meados do ano que vem na faixa de 9% a 9,25%.

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