Previsão é possível, mas depende da AstraZeneca, diz pesquisador da Fiocruz
A presidente da fundação, Nísia Trindade, já havia afirmado que até março a vacina de Oxford deve ser aplicada na população
O infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Julio Croda acredita que a vacinação contra o novo coronavírus com o imunizante da Universidade de Oxford, fabricado pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a fundação, possa acontecer no primeiro trimestre de 2021.
“A previsão é possível, mas depende da AstraZeneca e dos parceiros brasileiros submeterem o dossiê à Anvisa para avaliar os resultados dos estudos de fase 3”, explicou ele à CNN.
“O que a Fiocruz tem disponível é esse quantitativo de dose que até junho deve chegar a 100 milhões de doses. E, por isso, a própria Fiocruz reportou que no primeiro trimestre já vai ter essas doses disponíveis para iniciar a vacinação se, claro, tiver uma aprovação da Anvisa.”
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(Edição: Marina Motomura)