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    Vacinar jovens diminui transmissão, mas imunizar os idosos salva mais vidas

    Modelo matemático mostra que apesar de vacinar os mais jovens colocar um fim mais rápido ao espalhamento do vírus, mais vidas são poupadas vacinando idosos

    Maggie Fox, , da CNN

    Vacinar pessoas com mais de 60 anos é a maneira mais eficaz de reduzir as mortes pelo novo coronavírus, segundo uma pesquisa revelada na quinta-feira (21). 

    Um modelo matemático que analisa várias estratégias de vacinação mostra que vacinar adultos mais jovens faz mais para impedir a disseminação geral do vírus, mas imunizar os grupos mais velhos salva mais vidas.

    “Descobrimos que, em todos os países, aqueles com 60 anos ou mais devem ser priorizados para minimizar as mortes”, escreveu a equipe da Universidade de Colorado Boulder e da Harvard School of Public Health em seu artigo publicado na revista “Science”.

     

    Os modelos que executaram não incluíam os benefícios da vacinação de pessoas com condições crônicas de saúde, que também apresentam alto risco de doenças graves e morte em comparação com pessoas jovens saudáveis. Eles também não consideraram o plano atual de vacinar os profissionais de saúde da linha de frente e os trabalhadores essenciais primeiro. Além disso, não incluíram a vacinação de crianças em sua modelagem.

     

    “O papel das crianças durante esta pandemia não está claro. De acordo com nossas suposições sobre a suscetibilidade por idade, as crianças não são os principais responsáveis pela transmissão nas comunidades, o que é consistente com as evidências emergentes”, escreveram. “Assim, nossos resultados diferem da distribuição ideal para vacinas contra a gripe no país, que priorizam crianças em idade escolar e adultos com idades entre 30-39.”

    O governo federal dos Estados Unidos já pediu aos estados que passem a vacinar pessoas com mais de 65 anos.

    (Texto traduzido, leia o original em inglês).

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