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    Governador do RJ descarta recuo em flexibilizações e diz que decisão é municipal

    Iuri Corsini*, da CNN, no Rio de Janeiro

    Mesmo diante de um aumento de novos casos do novo coronavírus no Rio de Janeiro, o governador em exercício, Claudio Castro (PSC), descartou o recuo das medidas de flexibilização e afirmou que não haverá restrições de circulação de pessoas no estado. Conforme Castro, “as pessoas têm o direito de ir e vir” e não cabe ao poder público proibi-las. 

    “O direito de ir e vir é livre, o poder público não pode proibir a circulação das pessoas. Se a pessoa quiser ir caminhando para a praia, a gente não pode proibir, não. Eu sou contra esse tipo de interferência”, afirmou o governador nesta terça-feira (15), em coletiva para falar sobre o plano estadual contra as chuvas.

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    Castro também ressaltou que o estado do Rio continuará no seu plano de abertura de leitos, conscientização da população, testagem, diagnóstico precoce e cofinanciamento de leitos junto aos municípios, reforçando que as questões referentes à restrição e flexibilização são, conforme o próprio Supremo Tribunal Federal (STF), de competência das prefeituras.

    Questionado sobre a aquisição das vacinas, Castro disse que vai seguir o Plano Nacional de Imunização e que, para ele, “pouco importa” a origem da vacina, desde que aprovada pela Anvisa. 

    Ele também voltou a dizer que, se a vacina chegar agora, o estado do Rio estará 100% preparado para colocar o plano em ação. 

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    “Qual é a vacina que vem? Se aprovada pela Anvisa, eu não tô (sic) nem aí. Se o Ministério da Saúde falar que funciona, estamos 100% preparados para aplicá-las”, afirmou Castro. 

    Ainda assim, o estado do Rio segue sem plano logístico para garantir a entrega das vacinas em favelas e áreas de difícil acesso. 

    Também nesta terça-feira, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informou, através de nota, que o “Plano Estadual de Imunização está em fase de planejamento final e seus detalhes ainda não foram divulgados”.

    (*sob supervisão de Maria Mazzei)

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