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    SP anuncia 2.000 testes de coronavírus por dia e acordo por fornecimento de gás 

    Da CNN, em São Paulo

    O governo de São Paulo anunciou a disponibilização de 2 mil testes rápidos, a partir de quarta-feira, para detecção do novo coronavírus. Os exames serão feitos em uma rede que reunirá 17 laboratórios integrados à Universidade de São Paulo e com o apoio do Instituto Butantan.

    Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (23), o governador João Doria (PSDB) também anunciou a abertura de 900 leitos no Hospital das Clínicas para tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus — há ainda 200 leitos prontos, segundo a administração estadual. O prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB) também informou que o município comrprou 100 mil testes que serão destinados a quem tem sintomas e profissionais de saúde.

    O estado ainda criou uma rede de triagem para atendimento de casos suspeitos do COVID-19, formado pelo Instituto Emilio Ribas, Hospital do Mandaqui e hospitais gerais da Vila Penteado, do Ipiranga e de Guaianazes.

    A Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) não irá interromper o fornecimento de gás de clientes residenciais ou empresariais até o dia 31 de maio, como medida para amenizar os efeitos das restrições implementadas para prevenir a proliferação do novo coronavírus. A medida foi fruto de um acordo com o governo de São Paulo.

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    “Nenhuma residência ou centro de gás encanado podera podera ter fornecimento interrompido”, afirmou o governador João Doria (PSDB), que ainda anunciou a suspensão das pesagens de caminhões em rodoviais do estado e pediu que as estradas não sejam fechadas para não afetar o abastecimento.

    “Não bloqueiem estradas nem fechem postos de gasolina porque eles são essencais”, pediu, Doria, que também solicitou a manutenção dos trabalhos em fábricas e da construção civil. Ele contou que, mais cedo, participou de uma reunião por teleconferência com os governadores das regiões Sul e Sudeste em que ficou decidido que os estados não fecharão suas divisas.

    Também na coletiva, Doria anunciou que os valores da dívida que o estado tem com a União (cerca de R$ 1,2 bilhão por mês), cuja cobrança foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, serão destinados aos serviços de saúde.

     

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