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    Secretaria do Ambiente confirma presença de toxinas em águas turísticas do RJ

    Com base nos resultados laboratoriais obtidos com exclusividade pela CNN, as áreas serão classificadas como impróprias para banho

    Lucas Janone e Thayana Araujo, da CNN, no Rio de Janeiro 



     

    O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) confirmou, nesta quarta-feira (28), a presença de fitolâncton e cianobactérias nas águas da Lagoa da Tijuca, Canal da Joatinga e no Quebra-Mar da Barra da Tijuca, na zona oeste da capital. Os locais são considerados pontos turísticos do Rio de Janeiro. 

    Com base nos resultados laboratoriais obtidos com exclusividade pela CNN, as áreas serão classificadas como impróprias para banho a partir de agora. A liberação desses trechos citados está condicionada a um projeto de sanitização dos órgãos responsáveis. 

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    O secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha, afirmou já ter notificado o município do RJ sobre o resultado da análise laboratorial. Segundo Pampolha, placas de sinalização serão instaladas para alertar os riscos à saúde para os banhistas.

    A CNN teve acesso a vídeos e fotos da degradação ao meio ambiente, além de flagrantes da população, que ignora a situação e aproveita para nadar em alguns dos locais citados. As cianobactérias produzem toxinas e neurotoxinas prejudiciais ao fígado, pele e até causar paralisia do corpo.

    O Inea coletou na última segunda-feira (26) amostras de água após um relatório divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontar grandes riscos à saúde da população que frequenta a região do Quebra-Mar da Barra da Tijuca e o complexo lagunar da Tijuca. 

    Mesmo antes do resultado do teste laboratorial, o Inea já admitia ter que interditar as áreas turísticas suspeitas de contaminação. Após duas inspeções no local, a entidade constatou uma coloração muito diferente do usual e um “colapso da vida marinha” nos trechos.

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