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    Insolação grave tem alto nível de mortalidade, alerta cardiologista

    À CNN Rádio, Fernando Faglioni Ribas reforçou que o calor excessivo pode prejudicar o nosso organismo “de diversas maneiras”

    Amanda Garciada CNN

    À CNN Rádio, no Correspondente Médico, o cardiologista da Beneficência Portuguesa Fernando Faglioni Ribas alertou que o calor excessivo pode prejudicar o nosso organismo “de diversas maneiras.”

    O Brasil passa por uma forte onda de calor que deve atingir a maior parte dos estados até o dia 22 de setembro.

    De acordo com o médico, as altas temperaturas trazem consequências mais graves para grupos mais suscetíveis, como idosos, crianças e trabalhadores braçais.

    O cardiologista chamou a atenção para quadros de insolação, que, em situações graves, “têm alta mortalidade.”

    Ela pode ocorrer com ou sem sol, e diz respeito à temperatura: “Quando há um aumento de calor que o corpo não consegue eliminar, os sintomas aparecem.”

    Entre eles, estão coração acelerado, tontura e queda de pressão.

    Diante disso, o corpo “tenta movimentar o sangue para braços e pernas para perder calor, o que gera redução na circulação para os órgãos.”

    E, neste momento, pode haver falência de órgãos, como insuficiência de rins, fígado e mesmo perda neurológica – com confusão mental que pode levar a coma e convulsões.

    Nestes níveis graves, a mortalidade pode ser de 20 a 60%.

    Veja mais: Onda de calor atinge todo o país e pode chegar a 45°C

    Para evitar a insolação, o médico recomenda hidratação adequada, evitar atividades ao ar livre das 10 às 14h, além de alimentação adequada.

    A recomendação é da ingestão de ao menos 1,5 litro de água ao longo do dia, podendo subir para 2 litros em dias de mais calor.

    Além disso, é preciso fazer uso de hidratantes para a pele para evitar dermatites e protetor solar.

    *Com produção de Isabel Campos

     

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