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    Congelamento do salário de servidores e mais notícias de 8 de maio

    As informações mais importantes do começo desta sexta-feira (8)

    O pedido da AGU ao Supremo para que o governo entregue apenas uma parte do vídeo da reunião com Moro, a promessa de veto à possibilidade de reajuste salarial a algumas categorias de servidores e o possível desmembramento da pasta da Justiça são alguns dos destaques da manhã de 8 de maio de 2020. 

    AGU

    A Advocacia-Geral da União fez um novo pedido ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, para que o governo apresente apenas parte do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. A defesa alega que no encontro foram tratados “assuntos sensíveis e reservados ao estado”. Depois da manifestação da AGU, o ex-ministro Sergio Moro pediu que o Supremo considere a entrega da gravação na íntegra.

    Congelamento de salários

    O presidente Jair Bolsonaro prometeu vetar o trecho do projeto de ajuda a estados e municípios, que permite reajuste salarial a algumas categorias de servidores públicos. Além dos profissionais de saúde e segurança previstos no texto original, na terça-feira (5), a Câmara também incluiu, na lista de excessões do congelamento de sálários, os profissionais de limpeza, educação e assistência social.

    Flexibilização

    Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes foram ao STF pressionar por flexibilização do isolamento social, para a retomada da economia. Em uma rede social, o presidente transmitiu a reunião, sem autorização do Supremo. Integrantes da Corte disseram ao colunista da CNN Caio Junqueira que viram a ação como uma “armadilha midiática”. Bolsonaro incluiu os setores da indústria e de construção civil na lista de serviços considerados essenciais.

    Ministério da Justiça

    Bolsonaro disse que conversou com o Ministro da Justiça, André Mendonça, sobre o desmembramento da pasta, com a recriação do ministério da Segurança Pública, criado em 2018, no governo Michel Temer. No ano passado, o presidente unificou os ministérios da Justiça e da Segurança pública, sob o comando de Sergio Moro, que deixou o governo.

    Teich

    O ministro da saúde Nelson Teich exonerou 13 servidores. As mudanças esvaziam áreas estratégicas da pasta no combate à Covid-19. A exoneração ocorreu no dia em que o país registrou 610 mortes e cerca de 10 mil casos do novo coronavírus em apenas 24 horas.

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