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    Corrida por PGR afunila entre Gonet e Bigonha, mas Lula diz a aliados estar aberto a novas indicações

    Indefinição sobre sucessor de Augusto Aras acontece por Lula não ter confiança e intimidade suficiente com nenhum dos nomes postos até agora

    Thais Arbexda CNN , em Brasília

    A indefinição sobre a sucessão de Augusto Aras no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR) ganhou um novo ingrediente no fim desta primeira quinzena de setembro.

    Depois de receber os dois principais cotados para o posto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a aliados estar aberto a receber novas indicações.

    Veja também — Lula recebe cotados para a PGR; decisão ainda não está tomada

    Segundo esses interlocutores de Lula disseram à CNN, embora a corrida pela chefia da PGR esteja afunilada entre o subprocurador-geral da República Antonio Carlos Bigonha e o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, o presidente não descarta que um terceiro nome surja na disputa.

    Nessas conversas, de acordo com relatos feitos à CNN, Lula tem indicado que a indefinição sobre o sucessor de Aras tem como principal ingrediente o fato de ele não ter confiança e intimidade suficiente com nenhum dos nomes postos até agora.

    A expectativa, no entanto, é a de que Lula defina o novo procurador-geral da República na volta de sua viagem aos Estados Unidos. O mandato de Aras termina no dia 26 de setembro.

    Como mostrou a âncora da CNN Tainá Falcão, Lula recebeu nesta semana no Palácio do Planalto Bigonha e Gonet.

    As reuniões foram acompanhadas pelos ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias — ambos cotados para o Supremo Tribunal Federal.

    Pessoas próximas ao presidente que estão acompanhando de perto o processo disseram à CNN, em caráter reservado, que os encontros serviram, acima de tudo, para que Lula pudesse conhecer os candidatos.

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