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    Operação remove carcaça de baleia de 15 toneladas em Maricá, no RJ

    Animal macho com 9,6 metros foi encontrado já morto na Praia da Restinga; baleias costumam ser vistas entre julho e dezembro, quando deixam a Antártida

    Stéfano Salles, , da CNN no Rio

    Uma operação especial, sem final feliz, foi montada no sábado (5) na Praia da Restinga, em Maricá, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, para remover uma baleia jubarte de 9,6 metros, que apareceu morta na Área de Proteção Estadual de Maricá.

    A carcaça do animal, um macho com peso estimado em 15 toneladas, foi removida por agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A baleia estava em estágio avançado de decomposição. Mesmo assim, foi feita a coleta de tecidos para determinar a causa da morte.

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    O corpo foi levado para o Aterro Sanitário de Ipiabas, em São Gonçalo, Região Metropolitana, em uma ação que contou com apoio da prefeitura de Maricá e veterinários do Projeto Maqua, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especializado em mamíferos aquáticos.

    A baleia jubarte estava na lista de animais ameaçados de extinção até 2014, quando mudou um patamar na classificação do Ministério do Meio Ambiente e passou para a categoria “quase ameaçada”, graças à reprodução no litoral brasileiro.

    Agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) coletaram tecidos da baleia
    Agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) coletaram tecidos para determinar causa da morte da baleia
    Foto: Divulgação/ Inea

    Elas costumam ser avistadas neste período, entre julho e dezembro, quando deixam a Antártida, em período reprodutivo.

    Geralmente, as jubartes, que podem chegar a 16 metros de comprimento e pesar até 40 toneladas, costumam ter como destino os litorais do Espírito Santo e da Bahia, onde fica Abrolhos, principal berço reprodutivo no país, segundo o Projeto Baleia Jubarte.

    Corpo da baleia jubarte foi levado para o Aterro Sanitário de Ipiabas, em São Go
    Corpo da baleia jubarte foi levado para o Aterro Sanitário de Ipiabas, em São Gonçalo
    Foto: Divulgação/ Inea

     

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