Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    São Paulo supera marca de 700 mil casos de Covid-19

    Governo paulista relatou 3.172 infecções e 47 mortes nas últimas 24 horas; estado é o mais atingido do mundo, segundo números da Universidade Johns Hopkins

    Murillo Ferrari e Henrique Andrade, , da CNN, em São Paulo

    O estado de São Paulo superou nesta segunda-feira (17) a marca dos 700 mil casos do novo coronavírus após registrar 3.172 infecções nas últimas 24 horas. São Paulo também soma mais de meio milhão de recuperados da doença.

    De acordo com os números divulgados pelo governo em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, agora são 702.665 casos e 26.899 mortes (47 nas últimas 24 horas) em decorrência da Covid-19.

    A projeção é que nos próximos 15 dias o estado tenha entre 835 mil e 970 mil casos do novo coronavírus e que o número de mortos fique entre 30 e 36 mil.

    Ao analisar os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins sobre os estados/regiões com a maior quantidade de casos, São Paulo é hoje a primeira colocada em todo o mundo, à frente de Califórnia (625.056 casos), Maharashtra, na Índia (595.865), Flórida (573.416) e Texas (555.530).

    Assista e leia também:
    Mundo supera marca de 21 milhões de casos de Covid-19, diz universidade
    Doria suspeita que foi contaminado por Covid-19 através de embalagem
    São Paulo usa dados de coronavírus com atraso de 10 dias; MS, com até 80 dias
    ‘Estamos no meio do caminho’, diz secretário de Saúde sobre casos de Covid em SP

    Estado de São Paulo superou 700 mil casos de Covid-19
    Estado de São Paulo superou nesta segunda-feira (17) a marca dos 700 mil casos de Covid-19
    Foto: Reprodução/ Governo de SP/ YouTube

    Se fosse contabilizado como um país, São Paulo ocuparia hoje a 5ª posição da Universidade Johns Hopkins, que atualiza painel em tempo real com dados da pandemia, atrás apenas de Estados Unidos, Brasil, Índia e Rússia.

    Ao comentar o número de vítimas da pandemia, o secretário da Saúde de SP, Jean Gorinchteyn, afirmou que houve diminuição de 1% na quantidade de mortes na última semana em comparação com os sete dias anteriores.

    “Esses números, que parecem pouco expressivos, se devem à inserção daqueles dados represados de 221 pacientes que evoluíram a óbito e foram inseridos de forma tardia, ao longo da pandemia, por uma modificação metodológica do Ministério da Saúde”, disse.

    De acordo com Gorinchteyn, sem esses dados o estado teria registrado a maior diminuição percentual de mortes em relação a semana anterior desde o início da pandemia e apresentaria dados equivalentes ao de 10 semanas atrás.

    Efeito do Plano SP

    O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), informou que foram preservados 308 mil empregos no estado com o Plano São Paulo, de quarentena heterogênea. 

    Segundo estudo, os principais afetados foram os trabalhadores formais, com baixa renda e pouca escolaridade. Entre eles, 95%, ou 303 mil postos, se concentram no setor de serviços.

    Segundo a economista Ana Carla Abrão, as regiões que melhor respeitam as orientações do governo estadual foram as que tiveram os melhores resultados na preservação dos empregos e que auferiram recuperação econômica mais ágil.

    “Os resultados foram obtidos com o controle da pandemia”, disse Abrão. “Destaco inclusive o aspecto social relevante desse impacto e resultado pois significa que não só o Plano SP permitiu retorno gradual das atividades, mas o fez em benefício daqueles que mais precisam.”

    O levantamento foi conduzido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

    Atividade econômica

    Ana Carla Abrão informou que foi registrado uma alta na atividade econômica de 1,11 ponto porcentual nas regiões que progrediram das fases 1 a 2 do Plano São Paulo, e de 2,32 pontos percentuais entre a fase 2 e 3.

    Segundo o secretário estadual da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, o estudo mostra que a adesão às medidas de isolamento e de quarentena heterogênea tem resultado na atividade econômica pois afeta a confiança.

    “Não adianta uma política visando preservar emprego e atividade econômica às custas da saúde porque isso não funciona, aliás, o efeito é contrário. Isso gera queda no nível de confiança e maior incerteza”, disse Meirelles durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

    (Com informações do Estadão Conteúdo)

    Tópicos