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    Superlua é observada pelo mundo; entenda o fenômeno

    Por estar mais perto da Terra, satélite fica até 14% maior e 30% mais brilhante

    A maior superlua deste ano, conhecida como Superlua Rosa, ocorre na noite desta terça-feira (7). O fenômeno acontece quando o satélite chega mais perto do nosso planeta e aparece no céu até 14% maior e quase 30% mais brilhante. É a maior aparição do satélite natural este ano.

    Apesar do termo, criado nos Estados Unidos, a cor da lua não se altera durante o período. Como esta época marca o início da primavera no hemisfério Norte, é comum o surgimento de uma planta com a flor rosada, fato que inspirou o nome.

    “Para nós do hemisfério Sul, esse termo não faz o menor sentido. Acabamos importando esses nomes sem muita lógica. O mesmo acontece na Lua do Caçador, em novembro, que era época em que caçavam e estocavam carne para o inverno lá no hemisfério Norte” explica o astrofísico Roberto Costa, professor do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP).

    O baixo índice de poluição do ar durante a quarentena, em razão do novo coronavírus, não melhora a visibilidade da lua. Mesmo com a pureza atmosférica, apenas as condições meteorológicas interferem na observação. “A poluição que diminuiu foi a de gases, como poeira e fumaça. Faz diferença para a saúde, mas não para a observação astronômica feita de casa”, diz Costa.

    Este ano reserva outro fenômeno especial, normalmente existem 12 luas cheias em um ano, já que uma ocorre em cada mês. Mas em 2020, o mês de outubro terá duas, dia 1º e outra dia 31. 

    Com Estadão Conteúdo