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    Botijão de gás não poderá custar mais que R$ 70 em SP; Procon vai fiscalizar

    Órgão identificou aumentos abusivos do produto em razão da quarentena pelo coronavírus

    Da CNN, em São Paulo

    O Procon de São Paulo vai fiscalizar o preço do gás em revendedoras em meio à pandemia do coronavírus para identificar aumentos abusivos. O preço do botijão não poderá ser superior a R$ 70 e quem for flagrado vendendo acima deste valor poderá ser levado para a delegacia, pagar multa e responder por crime contra a economia popular.

    O diretor da entidade, Fernando Capez relatou que o botijão de 13kg tem sido encontrado por R$ 90 e, em alguns casos extremos, a R$ 130. Ele explicou que as equipes de fiscalização do Procon contarão com o apoio de viaturas do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas).

    “O preço do botijão de gás, no limite, é de R$ 70. Não é nem R$ 71, nem R$ 72, nem R$ 80. Em uma situação como a que estamos vivendo, R$ 10 fazem muita falta. O Procon São Paulo está autorizado a agir, de acordo com a lei, para proteger o interesse público, especialmente da população de baixa renda”, afirmou o governador João Doria (PSDB), em anúncio no Palácio dos Bandeirantes, nesta quarta-feira (1º).

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    O Procon orienta que os botijões sejam vendidos por valores entre R$ 68 e R$ 70. O órgão também confirmou com o Sindicato de Fornecedores de Gás que não houve qualquer alteração nos custos que pudesse justificar a elevação dos preços cobrados dos consumidores.

    Segundo o governo de SP, apenas no período da quarentena, foram registradas mais de 120 denúncias online contra preços abusivos do botijão de gás, nos canais do Procon. As denúncias podem ser feitas pelo aplicativo do órgão, site (www.procon.sp.gov.br) ou redes sociais (@proconsp), indicando o endereço do estabelecimento. 

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