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    Líderes do governo no Senado e no Congresso defendem isolamento social

    Lideranças do Senado divulgaram manifesto em que marcam um contraponto à posição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)

    Bárbara Baião e Noeli Menezes , Da CNN, em Brasília

    Os líderes do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), assinaram um manifesto em que lideranças da Casa declaram apoio ao isolamento social como forma de combater a pandemia do novo coronavírus, marcando um contraponto à posição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    Intitulado “Pelo isolamento social”, o documento diz que “a experiência dos países que estão em estágios mais avançados de disseminação da doença deixa claro que, diante da inexistência de vacina ou de tratamento médico plenamente comprovado, a medida mais eficaz de minimização dos efeitos da pandemia é o isolamento social.”

    O texto também diz que “somente o isolamento social, mantidas as atividades essenciais, poderá promover o ‘achatamento da curva’ de contágio, possibilitando que a estrutura de saúde possa atender ao maior número possível de enfermos, salvando assim milhões de vidas, conforme apontam os estudos sobre o tema.”

    “Ao Estado cabe apoiar as pessoas vulneráveis, os empreendedores e segmentos sociais que serão atingidos economicamente pelos efeitos do isolamento”, afirmam os líderes no manifesto.

    “Diante do exposto, o Senado Federal se manifesta de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde e apoia o isolamento social no Brasil, ao mesmo tempo em que pede ao povo que cumpra as medidas ficando em casa”, diz o documento.

    Depois da publicação do manifesto, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse no Twitter que sabia “por experiência própria, como é importante seguir as orientações da OMS [Organização Mundial da Saúde]”. No dia 18, Alcolumbre informou que tinha sido diagnosticado com o novo coronavírus.

    Além de Bezerra Coelho e Gomes, assinam o manifesto os senadores Eduardo Braga (AM), líder do MDB e da maioria; Randolfe Rodrigues (AP), líder da Rede e da oposição; Rogério Carvalho (SE), líder do PT; Álvaro Dias (PR), líder do Podemos; Eliziane Gama (MA), líder do Cidadania; Rodrigo Pacheco (MG), líder do DEM; Weverton Rocha (MA), líder do PDT; Leila Barros (DF), líder do PSB; Veneziano Vital do Rego (PSB-PB), líder do Bloco Independente, que reúne cinco partidos; Otto Alencar (BA), líder do PSD no Senado; e Telmário Mota (RR), líder do PROS.

    O Senado deve aprovar ainda hoje o projeto de lei que estabelece o pagamento de um auxílio emergencial no valor de R$ 600, por três meses, a pessoas de baixa renda. O chamado “coronavoucher” deverá ser ampliado para trabalhadores intermitentes

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