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    Partido de Crivella e filhos de Bolsonaro deixa base de apoio a Witzel no RJ

    Republicanos justificou ruptura com base em denúncias de corrupção na Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro

    Isabelle Saleme, , da CNN, no Rio de Janeiro

    O presidente do Republicanos no Rio de Janeiro, Luis Carlos Gomes, anunciou nesta quinta-feira (28) a saída do partido da base aliada do governador Wilson Witzel (PSC). O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e dois dos filhos do presidente Jair Bolsonaro — o senador Flávio Bolsonaro e o vereador carioca Carlos Bolsonaro — são filiados à legenda.

    Procurado pela CNN, o governo Witzel — ex-aliado de Bolsonaro — não comentou o desembarque do partido.

    No início da sessão desta quinta na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), o deputado estadual Danniel Librelon leu a nota oficial emitida pelo partido. No comunicado, a sigla justifica a ruptura em “fortes indícios de corrupção na Secretaria de Saúde do estado do Rio de Janeiro”.

    O anúncio acontece dois dias depois da Operação Placebo, da Polícia Federal. Na ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no palácio do governo e na residência oficial do governador, a fim de apurar suposta fraude em contratos do estado para o combate à pandemia do novo coronavírus.

    Secretário deixa cargo

    No mesmo comunicado, o Republicanos diz que o secretário de Trabalho e Renda, Jorge Gonçalves, apresentaria sua carta de renúncia ao governo.

    No fim da tarde, o governo fluminense disse à CNN que ainda não havia recebido o pedido de renúncia, mas a reportagem teve acesso à carta de Gonçalves.

    No documento, o agora ex-secretário não faz menção às investigações envolvendo Witzel e seu governo, mas disse ter “pesar” em “abandonar qualquer pessoa quando passa por momentos em que mais precisa de apoio e solidariedade”.

    “Entretanto, o grupo partidário que me indicou para ocupar tal nobre cargo deliberou por deixar a base governista e, por conseguinte, entregar a pasta”, diz Gonçalves, que chama Witzel de “fraterno amigo”

     

     

     

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