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    Nasce filho de influencer Toguro, e namorada tem hemorragia após cesariana e útero retirado: “Estado gravíssimo”

    Informações foram divulgadas nas redes sociais nesta quinta-feira

    Da CNN

    Nasceu na quarta-feira (6) o filho dos influenciadores Tiago Toguro e Nara Paraguaia. Gael nasceu forte e nutrido, segundo o pai, mas a mãe teve complicações após a cirurgia cesariana, com um quadro de hemorragia, e precisou ter o útero retirado.

    Nara está entubada, internada em estado grave na UTI do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. “Estado gravíssimo”, relatou o influenciador.

    As informações foram divulgadas pelo próprio Toguro nas redes sociais. Ele disse que Nara ficou em trabalho de parto por 11 horas até ser comunicada que teria que passar por uma cirurgia cesariana.

    “Descobriu que o natural não iria ocorrer, ela não gostou da ideia de fazer cesariana, não tinha opção. Gael nasceu lindo, forte e bem nutrido, já Nara passou por complicações e está, até este momento, em cirurgia (…) ela perdeu o útero, se não tira, não teria chances de sobreviver”, escreveu o influenciador.

    Nara Paraguaia também precisou receber três litros de sangue, informou o influenciador em outra publicação.

    Retirada do útero

    A histerectomia é o procedimento cirúrgico de retirada do útero, que também pode incluir a retirada do colo do útero.

    A cirurgia pode ser classificada como parcial ou total, também denominada como radical, explica a ginecologista e obstetra Andrea Grieco.

    “A parcial é quando é feita a retirada da parte superior do útero e o colo do útero é preservado. A total é quando retiramos da parte superior até o colo do útero”, detalha a ginecologista e obstetra Larissa Cassiano.

    • Câncer de colo do útero
    • Câncer de ovário em estágio avançado
    • Infecções
    • Miomas
    • Hemorragias
    • Endometriose grave
    • Prolapso uterino

    Quais são as consequências da cirurgia?

    A principal consequência da histerectomia é não poder engravidar.

    Com a retirada do útero, a paciente também para de menstruar, mas a ginecologista Aline Calixto reitera que isso não quer dizer que ela entrou na menopausa. Se os seus ovários são preservados, a mulher ainda tem parte do ciclo menstrual e irá ovular normalmente.

    “Tirar o útero não muda os hormônios da mulher, que são produzidos pelos ovários. Ela não vai menstruar mais porque não tem o local do corpo onde prolifera a camada de sangue da menstruação [o endométrio]. Mas não tem qualquer alteração dos hormônios”, diz Calixto.

    Ela ainda pondera que em casos de histerectomia parcial, pode ser que a paciente tenha sangramentos cíclicos, parecidos com a menstruação. “Isso ocorre em função de algum resquício de parte do endométrio.”

    Há ainda outras possíveis consequências, como perda de libido e lubrificação ou dor durante a relação sexual.

    Como é a recuperação?

    A obstetra Larissa Cassiano explica que, dentre os procedimentos ginecológicos, esse é um dos que pode ser considerado de maior complexidade. “Tem um risco médio e uma recuperação um pouco mais complexa, pois tem uma incisão mais ampla e o tempo cirúrgico é maior”, diz Cassiano.

    Calixto explica que a recuperação pode ser considerada “dolorida”, já que procedimentos na região abdominal costumam afetar tarefas e movimentos simples do dia-a-dia.

    “Considerando as possibilidades que temos hoje, de fazer a cirurgia por vídeo, por robô, esses riscos são diminuídos”, completou Cassiano. “De maneira geral, ao longo do tempo a pessoa não sente nenhuma grande diferença após uma histerectomia.”

    Veja também: Brasil registra 40 mil casos de câncer de cólon por ano

    *Publicado por Pedro Jordão com informações de Fernanda Pinotti, da CNN em São Paulo

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