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    “Foi um vazamento seletivo. Isso é perseguição”, afirma Zambelli sobre CPMI

    De acordo com o Coaf, a parlamentar usou uma conta pessoal para receber R$ 197,8 mil em doações para a Associação Movimento nas Ruas

    Pedro Venceslauda CNN

    Após um relatório de inteligência elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar movimentações bancárias suspeitas feitas pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), a parlamentar acusou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos criminosos do dia 8 de janeiro de “perseguição” e o órgão de fazer “vazamentos seletivos”.

    De acordo com o Coaf, a parlamentar usou uma conta pessoal para receber R$ 197,8 mil em doações para a Associação Movimento nas Ruas, da qual ela foi dirigente e fundadora. Ela é deputada desde fevereiro de 2019.

    “Foi um vazamento seletivo, de algo que era sigiloso para a CPMI, me acusando de algo sem mostrar o relatório inteiro. E de um período que não estava na quebra de sigilo, que só era a partir de 2019”, disse Zambelli à CNN.

    O documento, ao qual a CNN teve acesso, faz parte do material recebido pela CPMI do Congresso Nacional que apura os atos criminosos do dia 8 de janeiro.

    A deputada disse, ainda, que o Coaf “está abaixo” do ministro da Fazenda, Fernando Haddad: “É óbvio que é uma perseguição. Eu vivia aqui em Brasília, tinha que pagar o custo disso de alguma forma e eu prestava contas aos seguidores. Para um movimento que era tão ativo, é um valor razoável”.

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