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    Flávio Bolsonaro diz à PGR que é vítima de abuso de autoridade

    Senador enviou manifestação para a Procuradoria-Geral da República contra o procurador Eduardo Benones

    Leandro Resendeda CNN

    Em manifestação enviada à Procuradoria-Geral da República, a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) relatou abuso de autoridade do procurador da República Eduardo Benones, que conduz desde maio investigação sobre suposto vazamento da Operação Furna da Onça para beneficiar o político.

    A CNN antecipou na terça-feira (22), que o Ministério Público Federal pediu ao PGR Augusto Aras que o senador seja denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por desobediência. Ele faltou a uma acareação marcada com o empresário, seu suplente e ex-aliado, Paulo Marinho, e foi participar de um programa de TV no Amazonas.

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    Em maio, Marinho deu uma entrevista na qual relatou que a Operação Furna da Onça foi vazada para aliados de Flávio Bolsonaro na porta da Polícia Federal, em outubro de 2018. O filho do presidente Jair Bolsonaro não era investigado, mas o nome de Fabrício Queiroz, então assessor, aparecia na investigação.

    Em reação ao pedido feito pelo MPF, a defesa de Flávio Bolsonaro alegou que o procurador Eduardo Benones, responsável pela investigação do vazamento, cometeu “abuso de autoridade” por não ter atribuição para convocar um senador para participar de uma acareação – e que a data do encontro deveria ter respeitado a prerrogativa do senador de escolher data e local.  No texto encaminhando à PGR, a defesa de Flávio também afirma que o pedido feito pelo MPF para que a PGR o denuncie por desobediência é mais um exemplo de abuso de poder.

    A CNN procurou o MPF e o procurador Eduardo Benones e aguarda retorno.

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