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    Planalto quer discutir com MDB e DEM efeitos de racha no centrão

    Governo quer entender se poderá contar com o apoio das duas bancadas em votações de seu interesse

    Bárbara Baião , Da CNN, em Brasília

    A articulação política do Palácio do Planalto avalia procurar os líderes do MDB e DEM na Câmara para entender o efeito prático da decisão desses partidos em deixar o bloco de siglas de centro mais próximos ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido)

    O grupo de 220 parlamentares foi constituído formalmente para a composição da Comissão Mista de Orçamento. Mas, na avaliação de líderes partidários, o movimento também mirou o enfraquecimento do líder do PP, Arthur Lira, que estaria atuando nas articulações como um “líder informal” do governo. 

    O que o Planalto quer entender é se poderá contar com o apoio das duas bancadas em votações de interesse do governo, incluindo agendas que eventualmente contrariem a oposição, porque avalia que ruptura tem como pano de fundo um aceno à oposição para a eleição da presidência na Câmara no ano que vem. 

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    Entre as pautas que o governo quer aprovar a curto prazo, por exemplo, estão o projeto que flexibiliza o porte e posse de arma e o homeschooling (de ensino em casa) —ambos com resistência de partidos da esquerda. 

    Desde meados de abril, quando o governo iniciou a aproximação com as siglas, DEM e MDB sempre demonstraram disposição ao diálogo, mas de forma independente, sem aceitar novos cargos na máquina pública. 

    Outro efeito prático do anúncio de desembarque das duas siglas é que o movimento encorajou novos partidos a oficializarem o afastamento do bloco. Ao menos PTB, Solidariedade e Pros costuram a saída do grupo e a criação de um novo bloco, que pode contar ainda com o PSL e o PSC.

     

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