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    Ciro e Haddad assinam manifesto que aponta Bolsonaro como risco à saúde pública

    Daniela Limada CNN

    Dois dos principais nomes da esquerda na corrida eleitoral de 2018 assinaram, ao lado de dirigentes de partidos e outras autoridades, manifesto no qual apontam o presidente Jair Bolsonaro como um risco à saúde pública e pedem que ele seja contido pelas instituições. 

    O texto afirma que o ideal seria o presidente renunciar, mas “falta a ele grandeza”, diz. 

    Intitulado “o Brasil não pode ser destruído por Bolsonaro”, o texto aponta medidas a serem adotadas para minimizar os efeitos econômicos e sociais da pandemia e traz duras críticas ao presidente. 

    “Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países”, diz o manifesto. 

    O texto afirma que Bolsonaro “não tem  condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável”.

    “Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública”, conclui.

    O manifesto aponta uma série de medidas a serem defendidas pela oposição, como a anistia de cobrança de tarifas de serviços básicos para os mais pobres e a proibição de demissões, com aporte do governo para ajudar empresas a pagarem salários.

    aguarde…

    Assinam o texto, por ordem alfabética:

    Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB.

    Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.

    Ciro Gomes, ex-candidato a Presidência pelo PDT.

    Edmilson Costa, presidente nacional do PCB.

    Fernando Haddad, ex-candidato à Presidência pelo PT.

    Flavio Dino, governador do estado do Maranhão.  

    Guilherme Boulos, ex-candidato a Presidência pelo PSOL.

    Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT.

    Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL.

    Luciana Santos, presidenta nacional do PC do B.

    Manuela D’Avila, ex-candidata a Vice-presidência (PC do B).

    Roberto Requião, ex-governador do Paraná.

    Sonia Guajajara, ex-candidata à Vide-presidência (PSOL)

    Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul

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