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    Câmara aprova MP que viabilizou reajuste de 9% a servidores públicos federais

    Texto foi enviado pelo governo ao Congresso Nacional em abril e ainda precisa passar por votação no Senado

    Mayara da Pazda CNN , Brasília

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (22) a medida provisória (MP) que reajustou em 9% a remuneração de servidores públicos federais. O texto foi enviado pelo governo ao Congresso Nacional em abril.

    Medidas provisórias têm força de lei assim que publicadas no Diário Oficial da União (DOU) e, por isso, o texto já estava em vigor desde o dia 1º de maio, quando o reajuste também passou a valer.

    Para se tornar lei em definitivo, porém, medidas provisórias precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional em até 120 dias para não caducarem, ou seja, para não perderem a validade.

    O texto perde a validade nesta sexta-feira (25) e ainda precisará ser analisado pelo Senado Federal.

    Em abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou um projeto de lei que autorizou o reajuste. Mas foi a edição da medida provisória que permitiu ao governo complementar recursos necessários para bancar o aumento aos servidores.

    O reajuste é válido para todos os cargos e funções comissionados do governo federal e também se aplica aos aposentados e pensionistas do Executivo federal.

    A MP também reajustou em R$ 200 o auxílio-alimentação, que passou de R$ 458 para R$ 658.

    De acordo com informações do Painel Estatístico de Pessoal, do Ministério do Planejamento, há mais de 560 mil servidores públicos na ativa no Executivo, sendo 47% na administração direta federal, 39,7% em autarquias federais e 12,9% em fundações federais.

    Consignado

    Atualmente, o percentual para empréstimo de crédito consignado de servidores é de 45%, mas o funcionário é obrigado a reservar 10% desse total para despesas com cartão de crédito consignado e cartão de benefícios consignados, o que acaba diminuindo a margem facultativa para empréstimo.

    Na prática, as reservas diminuem a margem facultativa para o empréstimo.

    A versão inicial do relatório da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) previa que o percentual ficasse em 45%, mas a reserva passaria a ser facultativa. O trecho, porém, foi retirado durante a votação no plenário.

    Veja também: Câmara aprova novo marco fiscal

     

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