Fofura nota 10: Desfile de miniaturas mantém Carnaval vivo durante pandemia
Tudo é em escala reduzida para os amantes e integrantes da União das Escolas de Samba de Maquete (UESM)
Plumas, paetês, lantejoulas, alegorias e samba. Os itens compõem o mesmo cenário que faz do Carnaval uma festa conhecida no mundo inteiro, não fosse por uma diferença: o tamanho do desfile. Tudo é em escala reduzida para os amantes e integrantes da União das Escolas de Samba de Maquete (UESM).
Como o próprio nome sugere, a liga reúne desde 2013 escolas (formada por grupos de artesãos) para reproduzirem os desfiles dos sambódromos, claro, em menor escala. Bonecos ocupam lugar dos componentes e carros alegóricos são construídos em tamanho reduzido (mínimo de 15 centímetros).
Leia e assista também
Cancelado ou adiado: saiba como a Covid-19 mudou o Carnaval no Brasil em 2021
Autoridades de SP descartam Carnaval em julho e buscam ação com outras cidades
Com transmissão online, os desfiles podem ajudar a aplacar a saudade que o Carnaval vai deixar em tempos de pandemia — já que muitas cidades anunciaram o adiamento da festa. Para quem faz questão de manter a tradição, a versão de 2021 acontecem nos dias 15 e 16 de fevereiro e pode ser vista no canal do YouTube da UESM.
Em vez da pista do Anhembi ou da Sapucaí, cada uma das 35 agremiações monta um sambódromo de dois metros para o desfile e grava a sua apresentação com o samba (que pode ser inédito ou uma reedição).
O vídeo, que precisa ter um tempo mínimo de 20 minutos e máximo de 30 minutos, é enviado para a UESM que grava comentários com os sete jurados e publica no site.
Os quesitos seguem os mesmos dos desfiles de Carnaval, exceto bateria e samba-enredo: harmonia, enredo fantasias, alegorias, mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente e evolução. Estes três últimos, que são julgados por passos e movimentos, têm de ser feitos por meio de animação em stop-motion.