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    Venezuela abre investigação sobre ameaças de morte contra candidata da oposição

    Promotores de direitos humanos foram designados pelo procurador-geral para apurar as intimidações contra Delsa Solorzano

    Deisy Buitragoda Reuters , em Caracas

    O principal promotor de justiça da Venezuela iniciou uma investigação no domingo (13) sobre as ameaças de morte feitas contra a candidata presidencial Delsa Solorzano. As ameaças foram feitas no momento em que os temores de violência contra políticos na américa latina aumentaram após o assassinato do candidato à eleição presidencial do Equador Fernando Villvicencio.

    O procurador-geral Tarek Saab escreveu em um post na plataforma de mídia social X, antes Twitter, que promotores de direitos humanos foram designados para investigar as ameaças contra Delsa Solorzano, postulante ao executivo venezuelano que concorrerá em uma primária da oposição no mês outubro.

    A primária da oposição visa escolher um representante para enfrentar o presidente Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) nas eleições gerais do ano que vem.

    Solorzano, chefe do partido Encontro Cidadão, disse no sábado (12) que ameaças de morte carregadas de insultos foram enviadas a ela por meio de uma conta no Facebook. Na rede social X, ela postou uma captura de tela que parecia mostrar uma mensagem atribuída ao grupo rebelde Exército de Libertação Nacional, da Colômbia, que ameaçava matá-la.

    Na semana passada, o presidente colombiano Gustavo Petro e o ELN, grupo marxista que luta contra o governo da Colômbia há décadas, iniciaram um cessar-fogo de seis meses como parte de um esforço para encerrar o conflito.

    A próxima rodada de negociações entre o governo de Petro e representantes do ELN deve começar em Caracas nesta segunda-feira (14).

    A mensagem postada por Solorzano supostamente do ELN também mencionou o assassinato do candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio, baleado na semana passada em Quito.

    Em seu post, Solorzano citou “os graves incidentes ocorridos recentemente no Equador” para motivá-la a se manifestar.

     

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