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    Desinteresse dos argentinos mostra enfraquecimento da democracia, afirma cientista político

    Argentinos vão às urnas neste domingo (13) para decidir quem serão os candidatos nas eleições gerais de 22 de outubro

    Gabriel Fernedada CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN neste sábado (12), o cientista político Eduardo Viola avaliou que uma grande parcela da população argentina não se interesse por política, e que isso demonstra um enfraquecimento da democracia do país.

    “As pesquisas na Argentina são muito pouco confiáveis, porque você tem a vasta maioria da população exausta, que não se interessa mais nada por política e pode não votar ou votar em qualquer um. Isso mostra um enfraquecimento forte da democracia argentina”.

    Os argentinos vão às urnas neste domingo (13) para decidir quem serão os candidatos nas eleições gerais de 22 de outubro, que inclui o posto de presidente e vice-presidente.

    Sobre o governo atual, Viola entende que o governo peronista foi um “fracasso total”, e que a estimativa é que 2023 marque a “pior eleição da história do peronismo”.

    “Esse governo peronista foi um fracasso total. Este ano a previsão é que a inflação vai chegar ao fim de ano em 140% a 150%, e neste momento está em 118%, e, além disso, você tem o aumento da população abaixo do nível da pobreza, que representa quase metade da população”, disse.

    “Todos os analistas estimam que esta será a pior eleição da história do peronismo”, completou.

    Viola analisou que a Argentina vive um declínio desde a década de 1970, e que o país está na “beira de um colapso econômico”.

    “Isso [alta da inflação e da população abaixo da pobreza] mostra muito bem o declínio da Argentina, que é um declínio contínuo que vem particularmente desde a década de 1970. O que acontece é que a Argentina está permanentemente na beira de um colapso econômico”

    (Produzido por Rafael Saldanha)

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