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    Alvo da PF nesta sexta, tenente do Exército visitou Mauro Cid na prisão e teria retirado Rolex do acervo

    A Polícia Federal também cumpriu mandados de busca e apreensão contra o general Mauro César Cid, pai de Mauro Cid, e contra o ex-advogado de Jair Bolsonaro, Frederick Wassef

    Larissa RodriguesLeonardo Ribbeiroda CNN , em Brasília

    O tenente do Exército Osmar Crivelatti, um dos alvos da operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (11), aparece na lista de visitantes do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que está preso desde maio.

    Documentos ao quais a CNN teve acesso mostram que ao menos por uma vez Crivellati esteve na Polícia do Exército, no Setor Militar Urbano, onde Cid está preso em uma cela especial. A proximidade com Mauro Cid foi constatada pela PF e pesou para a operação de busca e apreensão realizadas em um dos endereços de Crivelatti nesta sexta.

    Osmar Crivelatti também é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército. Segundo as investigações, ele era o responsável por cuidar das joias sauditas recebidas pelo ex-presidente e por monitorar os objetos guardados na fazenda do ex-piloto Nelson Piquet.

    As investigações da Polícia Federal, segundo fontes, apontam ainda que Crivellati teria assinado a retirada do relógio da marca Rolex – que teria sido negociado por Mauro Cid no exterior – do acervo de presentes onde a joia estava guardada anteriormente.

    A relação entre Crivellati e Bolsonaro também é de proximidade. O tenente do Exército foi escolhido pelo ex-presidente como um dos auxiliares pessoais que um ex-presidente tem direito.

    CNN tenta contato com as defesas de Mauro César Cid, Mauro Cid, Osmar Crivelatti e Frederick Wassef.

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