Anéis de Saturno brilham em novas imagens do telescópio James Webb; veja fotos
Ao longo dos anos, a atmosfera e o planeta e seus anéis foram observados por outras missões, como a Pioneer 11 da NASA, as Voyagers 1 e 2, a espaçonave Cassini e o Telescópio Espacial Hubble
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O Telescópio Espacial James Webb capturou um close-up detalhado do nascimento de estrelas semelhantes ao Sol na nuvem Rho Ophiuchi, a região de formação estelar mais próxima localizada a 390 anos-luz da Terra.
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Uma das regiões de formação de estrelas mais dinâmicas perto da Via Láctea, localizada em uma galáxia anã chamada Pequena Nuvem de Magalhães. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Duas galáxias, conhecidas como II ZW96, formam um redemoinho enquanto se fundem na constelação de Delphinus. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Esta imagem composta, tirada dos instrumentos MIRI e NIRCam do Telescópio Espacial James Webb, mostra os aglomerados brilhantes de estrelas e poeira da galáxia espiral barrada NGC 5068. • NASA/ESA/CSA
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As estrelas brilham através do material nebuloso da nuvem molecular escura Chamaeleon I, que está a 630 anos-luz da Terra. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Imagem mostra detalhes dos anéis de Saturno. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Imagem mostra detalhes dos anéis de Saturno. • NASA/ESA
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Anéis de poeira cercam Fomalhaut, uma jovem estrela fora do nosso sistema solar que fica a 25 anos-luz da Terra.
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A estrela Wolf-Rayet WR 124 foi uma das primeiras descobertas do Telescópio Espacial James Webb, detectada em junho de 2022. • Equipe de Produção NASA/ESA/CSA/STScI/Webb ERO
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Aglomerados brilhantes de estrelas e poeira da galáxia espiral NGC 5068, capturada pelo telescópio James Webb. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Webb capturou uma explosão de formação estelar desencadeada por duas galáxias espirais em colisão chamadas Arp 220. O fenômeno é a fusão galática ultraluminosa mais próxima da Terra. • NASA/ESA/CSA/STScI
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A imagem do James Webb do gigante de gelo Urano mostra os incríveis anéis do planeta e uma névoa brilhante cobrindo sua calota polar norte (à direita). Uma nuvem brilhante está na borda da tampa e uma segunda é vista à esquerda. • Instituto de Ciências do Telescópio Espacial/STScI
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Astrônomos descobriram detalhes surpreendentes sobre a atmosfera de Saturno, usando uma nova imagem capturada pelo Telescópio Espacial James Webb, da Nasa.
Na imagem, Saturno aparece extremamente escuro devido à absorção quase total da luz solar pelo gás metano. Os anéis, no entanto, permanecem brilhantes, criando a “aparência incomum” do planeta nesta foto, segundo a Nasa.
As luas de Saturno Dione, Enceladus e Tethys pontilham o lado esquerdo, enquanto a divisão Cassini, Encke e os anéis A, B, C e F são mostrados no lado direito. A divisão Cassini é a maior das lacunas no sistema de anéis de Saturno.
As observações no infravermelho próximo do planeta dos anéis são as primeiras do telescópio altamente sensível, de acordo com a Nasa – que, a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, observa o universo com comprimentos de onda de luz mais longos do que os de outros telescópios espaciais.
A imagem foi tirada com a câmera infravermelha do Webb, conhecida como NIRCam, como parte de um programa do Webb que envolve várias exposições excepcionalmente profundas de Saturno, de acordo com a Nasa.
Essas exposições testam a capacidade do telescópio de detectar luas fracas ao redor do planeta e seus anéis, uma vez que qualquer lua recém-descoberta pode ajudar os cientistas a entender melhor os sistemas presentes e passados de Saturno.
Inesperadamente, “as estruturas grandes e difusas no hemisfério norte não seguem as linhas de latitude do planeta, então esta imagem não tem a familiar aparência listrada que normalmente é vista nas camadas atmosféricas mais profundas de Saturno”, diz a Nasa.
As diferenças na aparência dos polos norte e sul de Saturno são normais, de acordo com a Nasa já que a região norte experimenta o verão enquanto o hemisfério sul sai da escuridão do inverno.
Mas a aparência mais escura do que o normal do hemisfério norte pode ser de “um processo sazonal desconhecido que afeta os aerossóis polares em particular”, afirma a Nasa.
O brilho perto da borda do disco de Saturno pode ser devido à fluorescência de metano de alta altitude (o processo de emissão de luz após sua absorção) ou emissões na ionosfera do planeta, ou ambos.
Outras explorações de Saturno
Lançado no dia de Natal de 2021, o Webb pode estudar o início dos tempos mais de perto, caçar formações não observadas entre as primeiras galáxias e espiar dentro de nuvens de poeira onde estrelas e sistemas planetários estão se formando.
Esta última imagem detalhada vem apenas algumas semanas depois que o telescópio detectou uma pluma de água recorde em erupção da lua de Saturno Enceladus, que alimenta o anel E difuso de Saturno, de acordo com a Nasa.
Ao longo dos anos, a atmosfera e os anéis de Saturno foram observados por outras missões, como a Pioneer 11 da NASA, as Voyagers 1 e 2, a espaçonave Cassini e o Telescópio Espacial Hubble.
No futuro, exposições adicionais e mais profundas do Webb ajudarão os astrônomos a examinar anéis mais fracos ao redor de Saturno, segundo a Nasa.
Essas novas observações do telescópio Webb “são apenas uma dica do que esse observatório adicionará à história de Saturno nos próximos anos”, diz a Nasa, “à medida que a equipe científica se aprofunda nos dados para preparar resultados revisados por pares”.