Viagem de Lula à China, aposentadoria de Lewandowski do STF e mais de 11 de abril
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou, na manhã desta terça-feira (11), para a China; viagem deveria ter acontecido no dia 25 de março, mas foi adiada por conta de um diagnóstico de pneumonia
A ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em viagem oficial à China e a aposentadoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski estão entre os destaques desta terça-feira (11).
Lula embarca para viagem oficial à China
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca, na manhã desta terça-feira (11), para a China. A viagem deveria ter acontecido no dia 25 de março, mas foi adiada por conta de um diagnóstico de pneumonia do presidente.
Ao menos 39 congressistas foram convidados para a comitiva oficial. O encontro com o presidente chinês Xi Jinping deve acontecer na próxima sexta-feira (14). É esperado que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), por exemplo, integrem a comitiva.
Para além das relações políticas, a viagem deve marcar um novo momento nas relações comerciais entre os países, sendo uma oportunidade para expandir parceria no agronegócio e fomentar investimentos em infraestrutura no Brasil, segundo especialistas consultados pela CNN.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. No ano passado, relação comercial entre os países movimentou US$ 150,4 bilhões, sendo US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros enviados ao país asiático, principalmente soja e minérios, e US$ 60,7 bilhões em itens enviados ao mercado nacional.
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Lewandoswki antecipou sua aposentadoria em um mês, já que teria que deixar a Corte obrigatoriamente em 11 de maio, quando completa 75 anos.
A última sessão do magistrado no plenário do Supremo foi em 30 de março, a mesma data em que ele anunciou a aposentadoria. Na ocasião, disse que seu sucessor deverá ser fiel à Constituição e aos direitos e garantias fundamentais.
“Precisa ser antes de mais nada corajoso. Enfrentar as enormes pressões que um ministro do STF tem que enfrentar no seu cotidiano”, afirmou Lewandowski. “Saio daqui com a convicção de que cumpri minha missão, estou com gabinete praticamente zerado de processos”.
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Lewandowski atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), determinando também que os autos retornem à PGR para “um exame mais detalhado dos fatos e eventual pedido de instauração de inquérito”.
“Assim, verifico que, ao menos nesta fase inicial, a competência para a supervisão e apuração dos fatos noticiados no presente expediente é do Supremo Tribunal Federal, a teor do art. 102, I, b, da Constituição da República”, escreveu o magistrado.
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“Faço parte do grupo de amigos do Roberto que acreditam que ele deveria deixar a presidência do BC. Com este governo, o êxito é uma impossibilidade e o Roberto não deve deixar que recaia sobre ele a responsabilidade pelo fracasso. Não será bom nem para ele nem para a defesa do Banco Central independente”, disse Novaes à CNN.
“Está tudo armado para colocar a culpa nele pela recessão, inflação, aumento do desemprego. Estão dando uma missão impossível para o Roberto e vão depois crucificá-lo. Ninguém deveria ser obrigado a cumprir uma missão impossível. E Roberto tem hoje missão impossível”, afirmou Novaes.
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Agora, o Ministério Público Eleitoral (MPE) tem até a quarta-feira (12) para dar seu parecer sobre o caso. Após isso, o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, deve realizar a liberação para julgamento pelos demais magistrados da Corte.
Na ocasião, o ex-chefe do Executivo colocou em dúvida, sem apresentar provas, a lisura do sistema eleitoral.
Com isso, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) entrou com uma medida para análise na Corte, em agosto de 2022, acusando Bolsonaro de ter cometido abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.
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* Publicado por Léo Lopes