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    Lula se reúne com diretoras de filme sobre a pandemia de Covid-19

    Documentário, que estreia nesta quinta-feira (9) nos cinemas, mostra a luta diária dos agentes do SUS contra a doença que tirou a vida de quase 700 mil brasileiros

    Kaio Telesda CNN* , em Brasília

    As irmãs Ana e Helena Petta, diretoras do documentário Quando Falta Ar, filme que retrata a batalha diária dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia de Covid-19, se encontraram, nessa quarta-feira (8), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    A obra, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (9), acompanhou por meses o trabalho dos agentes de saúde em vários locais do país.

    As filmagens mostram profissionais de saúde atuando em grandes cidades, hospitais de campanha, povoados ribeirinhos, em um presídio e nas ruas. O filme exibe a conexão entre o trabalho técnico de enfermeiros, auxiliares e médicos com a religiosidade, desigualdade e racismo estrutural no Brasil.

    Além de Lula, a equipe do documentário também esteve com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.

    Ao final da agenda, elas deram entrevista coletiva no Palácio do Planalto e destacaram a importância da obra para a memória coletiva dos brasileiros.

    “É uma memória coletiva, nós todos aqui somos sobreviventes dessa tragédia e vamos narrar essa história de alguma forma”, disse Ana Petta. A diretora acrescentou que o trabalho serve para mostrar a “grandiosidade e a força do Sistema Único de Saúde”.

    Helena Petta explicou o motivo de apresentar o filme ao presidente Lula e aos ministros no dia Internacional da Mulher. “A gente sabe que 75% dos profissionais do SUS são mulheres”, declarou. “[Durante as filmagens] ficou evidente que quem estava na linha de frente eram as mulheres”, complementou a cineasta.

    O documentário foi filmado no Hospital das Clínicas, em São Paulo; na Unidade Básica de Saúde do Morro da Conceição, no Recife, no Hospital Municipal de Castanhal e numa comunidade de Igarapé-Miri (PA) e no Complexo Penitenciário Lemos de Brito, em Salvador.

    (*Sob supervisão de Leandro Bisa)

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