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    Pedido de CPI dos atos criminosos, fala de Lula sobre ministro das Comunicações e mais de 3 de março

    Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), só deve ler requerimento em plenário após ratificação das assinaturas dos senadores

    Da CNN

    Os impasses políticos que têm travado no Senado o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos criminosos de 8 de janeiro, a conversa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ter com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e o caso atípico de vaca louca no Brasil estão entre os destaques desta sexta-feira (3).

    Impasses político e burocrático travam pedido de CPI de 8 de janeiro no Senado

    Impasses político e burocrático têm travado no Senado o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos criminosos de 8 de janeiro.

    Apresentado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), o requerimento de CPI pede a investigação de quem são os políticos e financiadores por trás dos atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes ocorridos em Brasília em 8 de janeiro deste ano, além da apuração de eventuais omissões cometidas por administradores públicos federais, estaduais e municipais no controle da segurança.

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), só deve ler o requerimento em plenário — um dos requisitos necessários para o funcionamento efetivo da CPI — após Soraya atualizar o documento com a ratificação das assinaturas dos senadores que continuam interessados em apoiar a CPI.

    Lula conversará com ministro das Comunicações sobre viagens: “Se não conseguir provar inocência”, sairá do governo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (2) que irá conversar com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, sobre ele ter, supostamente, utilizado dias de viagem com deslocamento em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para compromissos com cavalos de raça.

    O petista também ressaltou que tentou conversar com Filho sobre o assunto, pois ele está em viagem ao exterior. Porém, solicitou conversa através de Rui Costa e, se Juscelino Filho não conseguir provar inocência, não continuará no governo. A fala aconteceu em entrevista ao programa “O É da Coisa”, apresentado por Reinaldo Azevedo, na BandNews FM.

    “Pedi para o ministro Rui Costa convocar ele [Juscelino] para segunda-feira para uma conversa, porque ele tem direito de provar sua inocência. Mas, se ele não conseguir provar inocência, ele não pode ficar no governo. Garanto a todo mundo presunção de inocência”, destacou.

    Mal de vaca louca no Brasil é atípico, confirma laboratório de referência no Canadá

    O exame sobre o caso de mal da vaca louca no Pará realizado em um laboratório de referência no Canadá confirmou, nesta quinta-feira (2), que se trata de uma infecção atípica.

    Isso reafirma a avaliação de técnicos do governo do Pará e também do Ministério da Agricultura de que foi um caso isolado sem prejuízos para qualidade da carne bovina produzida no Brasil.

    CNN teve acesso em primeira mão ao resultado do exame, nesta noite. O mal atípico da vaca louca ocorre quando o bovino adoece de forma orgânica, muitas vezes devido à idade, e não por contaminação da ração. O Brasil nunca registrou um caso típico da doença, que é o mais grave.

    Lula diz a Zelensky que visitará a Ucrânia em momento oportuno

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que visitará a Ucrânia “quando for o melhor momento”.

    Em videoconferência, realizada na tarde desta quinta-feira (2), Zelensky reafirmou convite, feito anteriormente por meio de interlocutores diplomáticos, que Lula visite a Ucrânia para conhecer a realidade do país europeu.

    A resposta de Lula foi, segundo relatos feitos à CNN, evasiva, sem responder diretamente ao convite de Zelensky.

    A expectativa de aliados do ucraniano era de que Lula aproveitasse viagem à China, programada para o final deste mês, para fazer uma parada na Ucrânia.

    Rússia planejou centros de tortura de Kherson, dizem advogados internacionais

    Do lado de fora de um centro de detenção russo em Kherson, dias após a cidade ser libertada, Ihor, de 29 anos, ainda estremecia ao se lembrar do que suportou lá dentro.

    “Fui mantido aqui por 11 dias e durante todo esse tempo ouvi gritos do porão”, disse Ihor, que pediu à CNN para não revelar seu sobrenome para sua proteção.

    “Fui esfaqueado nas pernas com um taser, eles usam como boas-vindas. Um deles perguntou por que eu tinha sido preso e outros dois começaram a me bater nas costelas”.

    “As pessoas foram torturadas, espancadas com paus nos braços e nas pernas, aguilhões, até mesmo ligadas a baterias e eletrocutadas ou afogadas com água”, acrescentou.

    Kherson foi a primeira grande cidade e a única capital regional que as tropas russas conseguiram ocupar desde o início da invasão.

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