Metas de inflação podem ser alvo de debate em reunião do CMN nesta semana
Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo
O brasileiro já aprendeu muito com inflação e acompanha de perto as decisões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC), o Copom.
Agora, vai ter que voltar sua atenção para reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), um colegiado que pouquíssima gente até então conhecia.
O CMN se reúne nessa semana e pode debater mudanças na meta de inflação, objetivo que guia as decisões do BC sobre a taxa Selic. Desde que adotou o sistema de metas, em 1999, o governo faz uma reunião anual, todo mês de junho, para olhar para os anos à frente.
Dessa vez, a decisão pode ser antecipada para mexer nas metas já definidas até 2025. A anomalia na agenda nacional é sintomática, já que revela que o país convive com inflação e juros acima do normal, e não consegue se livrar do tema.
O CNN Money ouviu economistas com posicionamentos diferentes sobre a possível alteração, com fundamentos técnicos considerando o perfil da economia e o custo de se combater o processo inflacionário na canetada e na bravata política — e sem que haja um controle efetivo dos gastos públicos.
Em um país estável política e economicamente, decidir a meta de inflação depende do bom senso, da premissa de proteção da moeda e da normalidade institucional. Nenhum desses requisitos está presente no debate nacional.
No episódio desta segunda-feira (13), o CNN Money fala das expectativas para a meta de inflação, os fatores envolvidos na possível alteração e das consequências da escolha do governo.
Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
*Publicado por Tamara Nassif