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    Sem bebida demais ou ajuda de aplicativos para namorar: como a geração Z se diverte

    Pesquisas demonstram que os "genZ" querem se divertir sem ter ressaca no dia seguinte e preferem o Instagram para flertar

    Isabela Gadelhada CNN

    Difícil acreditar que parte da geração Z já tem idade para beber álcool legalmente, mas, sim, eles nasceram entre 1995 e 2010. Ou seja, quem nasceu em 2005 completa 18 anos este ano.

    Mas, segundo um estudo internacional do grupo HBSC (Health Behaviour in School-aged Children), patrocinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo com idade suficiente os jovens não têm tanto interesse em beber.

    Apenas 8% bebem álcool toda semana, um terço de quem tinha a mesma idade em 2006, e 76% acredita que tomar mais de cinco doses em um final de semana pode causar problemas.

    Não quer dizer que eles não bebam álcool, mas sim que preferem dosar na medida para não ficarem tão bêbados a ponto de esquecerem o que aconteceu e aproveitarem a noite sem ressaca no dia seguinte.

    Outro fato que muda em relação a outras gerações é que os GenZ latinos também não são adeptos a aplicativos de relacionamentos como Tinder, Bumble e Grindr. É o que diz a pesquisa “Geração Z pelas lentes latinas”, realizada pelo Grupo Consumoteca.

    A pesquisa foi feita com 2 mil jovens do Brasil, Argentina, Colômbia e México e 51% dos entrevistados, entre 17 e 24 anos, nunca nem utilizaram esses apps – apenas 9% afirmaram usá-los. Na visão da geração Z, aplicativos de relacionamento não mostram de forma autêntica quem as pessoas são. É menos sobre fotos e uma descrição para impressionar alguém e convencê-la a dar match (chega de fotos de homem segurando peixes!) e mais sobre ver quem a pessoa é no cotidiano.

    É por isso que, segundo a pesquisa, um app que não tem como alvo relacionamentos amorosos, mas é o mais usado para esse viés pela geração Z, é o Instagram.

    Por lá, é possível acompanhar a rotina do pretendente, descobrir seus gostos e ter mais clareza sobre o outro. Tem stories do pet, foto no feed do que fazem no final de semana, além de ser possível puxar assunto nas DMs (mensagens diretas) a partir do que foi postado.

    Mas essa não era a geração TikTok? Segundo a pesquisa, o aplicativo chinês também é considerado pelos jovens para saber que tipo de conteúdo o pretendente está fazendo por lá. Vale a pena investir nele?

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