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    Deputados pedem ao governo do DF a retirada de manifestantes do QG do Exército

    Governo do Distrito Federal tem dito ser de responsabilidade do Exército retirada da população

    Larissa Rodriguesda CNN , Em Brasília

    Deputados distritais aliados ao presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniram nesta terça-feira (13) com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Júlio Danilo Ferreira, para pedir um maior esforço para que manifestantes acampados em frente ao quartel general do Exército sejam retirados do local.

    Em ofício enviado à SSP-DF o deputado distrital Fábio Felix (PSOL), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, já havia afirmado que “tais atos colocam em risco a transição de governo e os preparativos para a posse do presidente eleito e, portanto, configuram um risco para cidadãos, autoridades e para a própria democracia brasileira, tendo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal um papel crucial neste momento da história do país”.

    Segundo pessoas presentes na reunião, o secretário teria dito mais uma vez que o Governo do Distrito Federal (GDF) não tem poder para retirar os manifestantes do local, já que a área é de responsabilidade do Exército. No entanto, Júlio Danilo não teria explicado o porquê de nenhuma prisão ter ocorrido durante os atos de vandalismo, como também, assumido que as forças de segurança do DF não estavam preparadas para um ato criminoso daquele tamanho.

    Ainda de acordo com deputados presentes à reunião, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal já está com imagens de câmeras de segurança e das redes sociais que mostram os ataques vândalos e esperam reconhecer a maioria dos criminosos em breve. Procurada para comentar o assunto, a SSP-DF não respondeu aos questionamentos da reportagem.

    Entenda

    Nesta segunda-feira (12), O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão temporária de José Acácio Serere Xavante pelo prazo inicial de dez dias, pela acusação de condutas ilícitas em atos antidemocráticos.

    A decisão foi tomada após pedido da Procuradoria-Geral da República e se fundamentou na necessidade de garantia da ordem pública, diante dos indícios da prática dos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, previstos no Código Penal.

    Após a prisão do líder indígena, os manifestantes tentaram invadir o prédio da Polícia Federal em Brasília, incendiaram ao menos cinco ônibus, carros, além de depredar prédios públicos e privados. Os atos de vandalismo ocorreram no mesmo dia em que o presidente eleito foi diplomado.

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