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    Ações da Apple caem com preocupações sobre produção de iPhones na China

    Fábrica da Foxconn, uma fornecedora da Apple, pode sofrer queda adicional nas entregas de novembro, já que milhares de funcionários se demitiram

    da Reuters

    As ações da Apple fecharam com desvalorização de 2,63% na Nasdaq, nesta segunda-feira (28), cotadas a US$ 144,22, uma vez que a crescente agitação de trabalhadores na maior fábrica de iPhone do mundo alimenta preocupações com a produção de iPhones 14.

    A Reuters informou na sexta-feira (25) que a fábrica da Foxconn, uma fornecedora da Apple, pode sofrer uma queda adicional nas entregas de novembro, já que milhares de funcionários se demitiram em meio ao descontentamento com as rígidas restrições da Covid-19 para conter o aumento de infecções na China, onde a unidade está localizada.

    Separadamente, a Bloomberg News disse no início desta segunda-feira, citando uma fonte, que pode haver falta de 6 milhões de unidades do iPhone Pro em 2022 devido a problemas relacionados à produção.

    A escassez impediu muitos consumidores de comprar os smartphones durante a Black Friday — o período de compras mais movimentado do ano — e provavelmente reduzirá as vendas no crucial trimestre de final de ano.

    A Wedbush Securities estimou que o cenário pode afetar a produção entre 5% e 10% das unidades do iPhone no trimestre atual. A analista da KGI Securities, Christine Wang, projetou o número em cerca de 10 milhões de unidades, ou 12%, assumindo que os problemas durem até dezembro.

    A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

    Em novembro, a queda dos papéis é de 5,3%, em comparação com um ganho de 1,5% no índice Nasdaq Composite.

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