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    Alckmin deve anunciar general Gonçalves Dias na coordenação de grupo de inteligência

    Militar atuou na segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em mandatos anteriores; indicação para transição de governo teria contado com aval do senador Jaques Wagner, cotado para a Defesa

    Leonardo Ribbeiroda CNN , em Brasília

    O coordenador-geral do gabinete de transição do governo federal, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), deve anunciar nesta quinta-feira (10) os nomes que irão compor o grupo técnico “inteligência estratégica”.

    A área será coordenada pelo general Marco Edson Gonçalves Dias e contará com outros três integrantes, ainda em definição.

    A CNN Brasil apurou que o senador Jaques Wagner (PT) foi um dos fiadores da escolha. O que reforça a influência do ex-governador da Bahia nas definições relacionadas a Defesa, pasta que é cotado para assumir.

    Já o general Gonçalves Dias, após a transição, deve ocupar o posto correspondente ao de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que deve ser renomeado como Gabinete de Inteligência Estratégica. Não há definição se a estrutura continuará com status de ministério.

    De toda forma, juntamente com o jurídico e a comunicação social, segundo uma fonte da transição revelou à CNN Brasil, formará o tripé de assessoramento direto ao presidente da República.

    Quando major e tenente-coronel, Gonçalves Dias atuou na segurança pessoal do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre 2003 e 2009.

    Já coronel, o militar foi chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma Rousseff (PT); ainda no governo dela foi promovido a general. Em seguida atuou na 6ª Região Militar, responsável pela administração de pessoal e logística do Exército na Bahia.

    O militar também assumiu cargo no Quartel-General em Brasília. Depois foi para reserva. Recentemente voltou a colaborar na segurança de Lula, na pré-campanha à Presidência da República.

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