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    Pesquisas de boca de urna apontam retorno de Netanyahu em Israel

    As pesquisas mostram diferença estreita entre Netanyahu e o atual primeiro-ministro interino Yair Lapid; estas sondagens são baseadas em entrevistas, não em resultados oficiais

    Richard Allen Greeneda CNN

    O ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pode estar prestes a retornar ao cargo em Israel. As pesquisas iniciais de boca de urna sugerem que ele pode ter conseguido uma estreita maioria na quinta eleição nacional do país em menos de quatro anos.

    Se as pesquisas de boca de urna estiverem corretas, Netanyahu e seus aliados políticos parecem estar a caminho de conquistar a maioria dos assentos no Knesset, o parlamento de Israel.

    As primeiras pesquisas de boca de urna das três principais emissoras do país sugeriram na terça-feira que nenhum partido conquistou cadeiras suficientes para governar sozinho, o que significa que será necessário construir um governo de coalizão.

    As pesquisas de boca de urna projetaram que os partidos pró-Netanyahu devem ocupar 61 ou 62 dos 120 assentos do parlamento. A aliança é composta pelo partido Likud de Netanyahu, Religious Zionism/Jewish Power, Shas and United Torah Judaism.

     

    A aliança que apoia o atual primeiro-ministro interino Yair Lapid, composta por Yesh Atid, National Unity, Yisrael Beiteinu, Labor, Meretz e Ra’am, deve conquistar 54 ou 55 assentos, de acordo com as pesquisas de boca de urna.

    O partido árabe Hadash/Taal, que provavelmente não apoiará nenhum dos lados, deve garantir quatro assentos, sugeriram as pesquisas de boca de urna.

    A eleição foi marcada pela maior participação desde 2015. O Comitê Eleitoral Central disse que 71,3% dos eleitores votaram, mais do que em qualquer uma das últimas quatro eleições, que produziram impasses ou governos de curta duração.

    Ainda não é certo que Netanyahu tenha voltado, depois que ele foi derrotado após as eleições do ano passado por Lapid.

    As pesquisas de boca de urna são apenas projeções baseadas em entrevistas com eleitores na terça-feira, não em resultados oficiais. Os resultados podem – e mudaram no passado – ao longo da noite eleitoral. Os resultados oficiais podem não ser definitivos até quarta-feira ou mesmo quinta-feira.

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