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    Trabalhamos para ampliar acolhida de afegãos no Brasil, diz porta-voz da ACNUR

    À CNN Rádio, Luiz Fernando Godinho afirmou que país já tem cerca de 6.200 vistos autorizados e mais de 2.300 entradas registradas pela Polícia Federal

    Amanda Garciada CNNLetícia Vidica

    Ao menos 140 refugiados afegãos estão no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, aguardando acolhimento.

    Em entrevista à CNN Rádio, no CNN no Plural, o porta-voz da ACNUR no Brasil Luiz Fernando Godinho afirmou que a entidade busca soluções rápidas para estas pessoas conseguirem abrigo.

    “Temos trabalhado com o setor público e a sociedade civil para ampliar o abrigamento, que é a resposta mais imediata que pode ser dada a elas”, disse.

    Ele explicou que os serviços de abrigamento estão atuando em sua capacidade máxima e, por isso, as pessoas que chegam permanecem no aeroporto, sem alternativa neste momento.

    Já são cerca de 6.200 vistos autorizados e mais de 2.300 entradas registradas pela Polícia Federal.

    De acordo com Godinho, o Afeganistão passa por uma “crise seríssima”, com uma combinação de outros problemas.

    “Há insegurança alimentar, efeitos da mudança climática, há ‘tempestade perfeita’, e muitas pessoas têm deixado o país.”

    Godinho defende que o “Brasil tem respondido a isso, desde setembro do ano passado o país regulamentou a emissão de visto temporário de entrada e autorização de residência.”

    O porta-voz da ACNUR lembra que as pessoas refugiadas “têm toda a capacidade de contribuir com a sociedade que as acolhe, e trazem experiência e expertise.”

    Segundo Luiz Fernando, é importante que se tenha em mente que refugiados “não funcionam todos da mesma maneira, cada um tem a sua história.”

    “Como regra geral, quem chega, uma vez que procura redes de apoio, passa por análise de necessidades e, dentro dos nossos recursos, a gente oferece diferentes tipos de apoio para reintegração”, completou.

    Neste primeiro momento de acolhimento, as ONGs com as quais a ACNUR trabalha oferecem um trabalho personalizado.

    “Para que possam entender onde estão e planejar o que farão, com mediadores culturais, há pessoas afegãs que contratamos para que expliquem o que é o Brasil, quais os costumes, leis e direitos”.

    *Com produção de Isabel Campos

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