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    Em reestreia de “Projeto upload”, Stéphanie Fleury discute futuro do trabalho

    Episódio de estreia da segunda temporada do programa aborda o futuro do mercado de trabalho no Brasil e no mundo

    Da CNN

    No episódio que abre a segunda temporada de Projeto upload, a apresentadora Stéphanie Fleury mergulha em uma discussão sobre as possibilidades para o futuro do mercado de trabalho no Brasil e no mundo.

    Nos últimos anos, em uma mudança acelerada pela pandemia, a maneira como trabalhamos tomou novos rumos. Com as medidas sanitárias instaladas para conter o coronavírus, milhões de pessoas ao redor do mundo passaram a desenvolver suas funções de casa.

    Segundo o Ipea, quase um quarto da força de trabalho do Brasil ocupa vagas que podem ser realizadas de maneira remota.

    Além da flexibilização da presença nos postos de trabalho, a tecnologia tem feito especialistas refletirem sobre a automação de muitas das funções desempenhadas atualmente. Um exemplo deste novo cenário é apontado por pesquisas que apontam que 65% dos trabalhos a serem realizados no futuro sequer existem.

    Para a discussão, Stéphanie convida pessoas de diferentes perfis na intenção de traçar um panorama e descobrir quais são as possibilidades diante do contexto atual.

    Um dos entrevistados é Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para a América Latina. Estar na liderança da maior rede social profissional do mundo, com mais de 800 milhões de usuários, dá a ele uma visão privilegiada sobre o assunto.

    Segundo o executivo, as empresas de hoje em dia têm dado muito mais valor às habilidades interpessoais de uma pessoa candidata na hora do recrutamento. Dessa forma, as habilidades técnicas, apesar de continuarem importantes, recebem outro tipo de valorização nas organizações.

    Michelle Schneider é executiva, maratonista, palestrante e DJ. Dona de um currículo tão diverso, Michelle acredita que a pergunta “qual é o trabalho do futuro?” não é a mais interessante a ser feita, ela sugere a indagação: “como estar preparado para o futuro do trabalho?” e acredita que, cada vez mais, os espaços de trabalho irão abraçar seus colaboradores integralmente, dando valor, inclusive, aos seus hobbies e preferências pessoais.

    Já Mariana Dias, co-fundadora e CEO da Gupy, aponta a tecnologia como fator determinante para o futuro do trabalho, principalmente no que diz respeito aos chamados RH’s inteligentes — departamentos de recursos humanos que utilizam os dados de maneira certeira para compreender seus colaboradores e até mesmo para abrir e anunciar novas vagas. Ainda segundo Mariana, o profissional do futuro será muito valorizado por suas powerskills, que são a soma de suas habilidades técnicas e comportamentais.

    Diogo Bezerra, fundador da +1Code, escola de programação gratuita, de impacto social, para pessoas de baixa renda e moradores de quebradas de todo o Brasil, entra na discussão para refletir sobre como levar as mudanças para as diferentes camadas socias.

    Segundo o jovem empreendedor social, as empresas de tecnologia dependem da quebrada para prosperar e a capacitação tecnológica da juventude periférica é ponto essencial para que isso se torne realidade.

    O episódio de estreia da segunda temporada do Projeto Upload com Stéphanie Fleury foi ao ar no domingo (16), às 23h, na CNN Brasil.

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